domingo, 30 de janeiro de 2022

Boukensha ni Naritai to Miyako ni Deteitta Musume ga S Rank ni Natteta — Volume 02 — Capítulo 20

Capítulo 20: Estava um Silêncio Mortal no Quarto


Estava um silêncio mortal no quarto. Belgrieve acordou cedo, como era seu hábito, porém todos os outros ainda estavam em sono profundo. Ele saiu em silêncio para dar uma volta por Rodina.

A dor em seu corpo abrandou um pouco, mas não desapareceu. Na verdade, estava se arrastando para um grau problemático.

Belgrieve passou por fazendeiros indo para o trabalho e viu a fumaça do café da manhã subindo. A cidade não era diferente de Turnera nesse aspecto.

O cheiro de porco aqui e ali podia ser sentido — um pouco diferente de ovelha e cabra. Belgrieve não sabia dizer se era o odor corporal ou o excremento deles, contudo ardia um pouco em suas narinas, pois não estava acostumado. Pensando bem, não cheirava assim quando vim pela última vez a Rodina? Belgrieve relembrou.


Belgrieve estava de volta à pousada ao nascer do sol. Os viajantes que precisavam sair cedo estavam acordados e comendo. Enquanto voltava para a sala comunal, não viu o homem com quem havia conversado na noite anterior. Visto que também não estava no refeitório, talvez já tivesse saído. Belgrieve se sentiu um pouco mal por enganá-lo, no entanto havia pouco que pudesse fazer se o homem não estivesse lá.

Subindo as escadas para o segundo andar, dirigiu-se ao quarto das garotas. Antes que chegasse, a porta se abriu e Angeline saiu.

“Bom dia pai.”

“Ah, bom dia Ange... Meus passos foram altos?”

“Sim... No segundo andar, especialmente.”

Sua perna de madeira fez um som bem alto quando bateu contra um piso de madeira, ainda mais quando havia um espaço oco embaixo. Belgrieve acariciou a barba, frustrado.

“Acho que devo embrulhar a ponta em um pano da próxima vez...”

“Hehehe.”

Angeline agarrou-se a seu pai. Tomando um grande fôlego, como se estivesse sentindo o cheiro dele. Então, ergueu o rosto, parecendo muito satisfeita.

“Tudo bem... Hora do café da manhã!”

“Certo. E quanto a Anne e Merry...?”

Quando Belgrieve as mencionou, as duas espiaram para fora do quarto.

“Estamos acordadas.”

“Bom dia Sr. Bell.”

“Sim, bom dia. Vamos tomar café da manhã e partir.”

Não era um produto especial à toa — a carne de porco da Rodina estava deliciosa. Não havia muita carne fresca no início da primavera; a maioria era em conserva ou defumada, porém mesmo isso era abundante.

Presunto torrado em fatias grossas com o primeiro agrião da temporada e sementes de mostarda em conserva foi colocado entre dois pães. Ao contrário da cozinha simples de Turnera, esta foi uma refeição substancial e saudável. Claro, tinha um preço que combinava, entretanto havia pouca necessidade de se preocupar com dinheiro no que dizia respeito aos aventureiros Rank S. Podiam desfrutar de boa comida desde o raiar do dia.

Belgrieve temia o que aconteceria depois que se acostumasse a comer assim, todavia essa também era a emoção da jornada. Sua vida normal era tão simples que sentiu que incorreria na ira do céu se se entregasse demais, o que o fez estremecer um pouco. As meninas, no entanto, encheram a cara como se não fosse nada.

Depois do café da manhã, descansaram um pouco, tomando chá floral. Belgrieve queria balançar sua espada, entretanto se lembrou do homem da noite anterior. Talvez não fosse o único, e haveria algum problema se alguém o notasse.

Belgrieve não odiava partidas de treino, contudo também não queria se destacar como o Ogro Vermelho. Em primeiro lugar, não estava ciente de ter feito algo para merecer o título e não gostava de receber elogios que não lhe pertenciam. Não importa o que alguém dissesse, era apenas inquietante. Parecia que estava traindo suas expectativas.

Ele também sentiu pena de enviar o homem em uma missão tola, no entanto os viajantes eram um encontro único na vida. Evidente que Belgrieve também não queria problemas indevidos. Assim, em silêncio, enviou um pedido de desculpas.

Em pouco tempo, estavam na estrada. O cavalo tinha descansado e comido a sua ração, e estava cheio de energia, e a carroça prosseguia a um passo vagaroso. Desde o raiar do dia, o clima permaneceu favorável. A luz do sol era um pouco ofuscante, mas não era tão incômoda uma vez que foi interceptada pela copa das árvores.

Foram dois dias inteiros de Rodina a Bordeaux. Havia mais estradas de montanha ao longo do caminho, o que consumiria um pouco de tempo. Eles estavam precisamente onde Angeline salvou Seren. Era uma estrada mais movimentada lá, então não era tão ruim quanto o trecho de Turnera a Rodina, contudo ainda era uma caminhada lenta.

Um dia foi gasto cruzando as montanhas até a próxima aldeia. Eles partiram no dia seguinte e estavam prestes a chegar a Bordeaux, quando o céu foi gradualmente tomado por nuvens espessas e, por fim, começou a chover.

A chuva do início da primavera significava gotas grandes, e estas respingavam contra o dossel. Não era raro nevar nas regiões do norte, porém quando chovia era no máximo uma garoa. Era incomum que tudo descesse de uma vez assim.

Os ventos estavam fracos, então não entrou muita água na carroça, todavia ainda estava molhada. Gota colidiu com gota, formando uma névoa que permaneceu. O cavalo também teve que diminuir o ritmo.

“Boa dor, o que temos aqui?”

“Urgh... Está ficando frio...” Angeline se agarrou inquieta a Belgrieve. Seu cabelo estava úmido. Havia vapor subindo do corpo do cavalo que puxava a carroça. Quando chegaram a Bordeaux, tremendo, o sol já havia se posto e a chuva continuava.

Bordeaux era a maior cidade ao norte de Orphen. Isso ocorreu em grande parte porque era onde residia a Casa Bordeaux, a casa do senhor regional. Havia fazendas rurais espalhadas ao seu redor, e a cidade, cercada por muros de pedra, era animada. Não era tão grande quanto Orphen, ainda assim as pessoas dentro eram tão animadas, se não mais. Talvez os talentos que Helvetica reuniu estivessem fazendo seu trabalho de forma adequada.

Eles estavam relutantes em visitar a propriedade do senhor parecendo encharcados e miseráveis. Por enquanto, reservaram um quarto em uma pousada para descansar e combinaram que passariam no dia seguinte. Claro, ficaram sentados durante toda a viagem, mas o tremor da carroça teve um preço surpreendente.

A pousada que encontraram em Bordeaux era muito maior que a de Rodina. O bar do primeiro andar era barulhento — era evidente que este servia como o refúgio dos aventureiros, e podiam ver muitos que o pareciam.

O proprietário mostrou um claro desdém ao dar as boas-vindas ao grupo encharcado, no entanto mudou por completo depois de Angeline apresentar sua placa de Rank S mal-humorada.

“Por favor, entre. Eu insisto.”

O grupo foi levado para um quarto com suas malas. Angeline estava olhando para Belgrieve, presunçosa. Ela aprendeu a calcular. Belgrieve suspirou e a seguiu. O quarto era de tamanho decente com duas camas. Seriam capazes de dormir dois por cama assim.

Pensando bem, Belgrieve muitas vezes dormia na palha e no chão, e ficou surpreso com quanto tempo fazia desde que dormiu em uma cama. A suavidade o perturbou quando a tocou. Será que conseguiria dormir?

Eles deixaram suas coisas, trocaram suas roupas encharcadas e voltaram para o primeiro andar. Estava bem barulhento lá. Um grupo das tribos errantes tocava músicas, e isso se misturava com o tilintar de talheres e o clamor de conversas, risos e gritos ao mesmo tempo.

“É animado.”

“Sim... Estou com fome.”

Não havia mesas vazias, então se abaixaram no balcão. A pousada não era apenas grande, tinha suas instalações em ordem. Tinha até uma geladeira mágica cara. O cardápio era conveniente e incluía frutos do mar mesmo estando tão longe do mar. No entanto, os nomes dos pratos não faziam sentido para Belgrieve. Já tinha visto alguns deles antes, mas mal permaneceram em sua memória.

Belgrieve deixou o pedido principal do jantar para as outras. Ao mesmo tempo, pediu ao barman a cerveja especial de Bordeaux e um pouco de um pequeno prato de anchova — esse era um peixe que ele vagamente reconhecia. Ale era álcool à base de grãos. Tinha um gosto amargo diferente do vinho e da cidra, e ficou um pouco surpreso com isso.

As anchovas eram peixes pequenos, salgados e, ao que parecia, servidas ao lado de legumes cozidos e pão. Estavam um pouco fermentados, dando uma estranha pungência ao seu sabor. O que também o deixou chocado.

Angeline deu uma risadinha. “Pai, essas anchovas em conserva são um gosto adquirido...”

“Poderia ter me dito antes.”

“Hehehe, eu queria ver como você reagiria.”

“Sinto muito... Algumas pessoas gostam. Achei que soubesse o que estava fazendo.”

Belgrieve deu de ombros. Não os achou particularmente apetitosos, mas os pediu, e assim os comeu. Quando era um aventureiro, tinha que comer tudo o que podia encontrar, e comia todo tipo de coisa. Parecia que suas papilas gustativas haviam se acalmado ao longo dos anos.

Enquanto engolia uma anchova com um olhar azedo, um convidado sentou ao seu lado e falou.

“Hmph, você não entende a glória das anchovas? É por isso que sempre será um caipira.”

Belgrieve pensou que era sobre ele, então olhou para ver que a jovem ao seu lado estava olhando para o outro lado. A garota parecia ter cerca de dez anos com longos cabelos brancos como a neve.

“Você está ouvindo? Essa profundidade de sabor é algo que não consegue em nenhum outro lugar. Chamando de salgado ou fedido... Ora, está apenas anunciando ao mundo que veio do meio do nada, Byaku.”

A garota estava, felizmente, conversando com outra pessoa — um menino, provável que um parceiro de viagem. O jovem fez uma careta, não entendendo. Ele tinha cerca de quinze ou dezesseis anos, seu cabelo branco semelhante, embora todo despenteado. Ao contrário da garota, dava uma impressão um tanto suja.

“Não é problema meu... Teve um gosto horrível quando provei. Claro, você morava em Lucrecia, então pode estar acostumada.”

Lucrecia era onde ficava o principal templo de Viena, fazendo fronteira com o Império Rodesiano no sudeste. Seu estado teocrático centrado em seus clérigos durou mais de duzentos anos. O seu território era constituído por uma península que se projetava do continente, bem como pelas ilhas vizinhas, e tinha uma ligação profunda com o mar. Como era a base principal da Igreja de Viena, com adeptos em todo o continente, tinha um poderoso domínio sobre todas as potências vizinhas. Havia uma lista interminável de rumores políticos confusos e incidentes que surgiram por causa disso.

Lucrecia ficava a uma distância considerável de Bordeaux. Belgrieve ficou impressionado ao saber que o jovem par havia percorrido uma distância tão grande.

A menina colocou uma anchova no pão, deu uma mordida e começou a falar com a boca cheia. “Bem, o sabor não chega nem perto das anchovas em Lucrecia. Ahh, quero voltar, porém, infelizmente, aqui estou. No norte. No meio do nada. Para que?”

“Cale a boca e coma... Está falando demais.”

“Hey, Byaku! Que atitude está tomando em relação a sua mestra?”

O banco do bar da garota balançou para frente e para trás em sua raiva. Deve ter sido uma cadeira velha, pois suas juntas se soltaram com um estalo, fazendo-a cair para trás.

“Eek!” seus olhos se abriram com medo.

Belgrieve estendeu a mão na hora, apoiando-a de volta para segurá-la. Sem saber o que estava acontecendo, a garota abriu e fechou a boca sem expressão.

“Tudo bem?” perguntou Belgrieve. A garota se virou para ele em choque. Sua pele branca pura ficou um pouco vermelha.

“O-O-O-O-Obrigado... Eu não precisava de sua ajuda!”

De maneira bastante confusa, sua gratidão de repente se transformou em raiva. Belgrieve inclinou a cabeça, contudo não estava nem um pouco irritado por estar lidando com uma criança.

O menino assumiu a partir daí, baixando a menina no chão. Ele não esboçou o menor sorriso, no entanto ofereceu um aceno educado.

“Desculpe por isso... Ela é terrível em se comunicar.”

“Hey, olha quem está falando! Está tentando me dizer que sou... Mmff.”

O garoto colocou a mão sobre a boca da jovem, soltando um suspiro de farto. Eles são como irmãos, Belgrieve observou com um sorriso.

“O que há de errado...?” Ange espiou.

No momento em que viu o rosto dela, o menino franziu a testa. “Não se importe conosco. Estamos indo, Sua Santidade.”

“Mmff! Urgh! Hmmm!”

O menino foi embora, com a garota sendo segurada debaixo da axila se debatendo. Que dupla animada. Belgrieve riu e esfregou a barba.

Naquela hora, houve um grito de raiva do outro lado.

“O problema é seu? Pare de testar sua sorte! Você sabe mesmo quem sou eu? Sou Gort, o maldito Thunderclap!”

Um aventureiro estava causando um rebuliço. Havia o olhar de um bêbado em seus olhos, e Anessa, com quem estava brigando, estava balançando a mão.

“Você é apenas um sapo em um poço. Já vi um monte de gente assim.”

“Não brinque comigo! Acha que vou me segurar só porque é mulher?”

O homem alcançou a espada em seu quadril, mas antes que pudesse segurá-la, Anessa rapidamente estendeu o braço, agarrou seu pulso e torceu. O homem gritou.

“Comprar uma briga sem saber a força do seu oponente. Não vai viver muito assim, Sr. Thunderclap.”

Vendo a compostura de Anessa permanecer firme, os aventureiros ao redor riram e aplaudiram. Parecia que o homem já era notório. Seu rosto se contorceu de vergonha, e partiu logo depois.

Miriam sorriu, cutucando Anessa. “Tentando parecer legal, hein.”

“Calada. São esses tipos que arruínam a reputação de todos os aventureiros...”

“Um espadachim que perde para nossa arqueira em combate corpo a corpo...” Angeline inclinou a cabeça. “Ele tem mesmo um título...?”

O barman do outro lado do balcão riu. “Claro que não. Ele é um Rank C, esse apelido é só como se autodenomina. Apesar de tudo, ainda é um pouco habilidoso...”

“Hm... Que tedioso...” Angeline murmurou e tomou um gole de vinho.

Belgrieve sentiu uma estranha sensação de constrangimento. Oh, filha minha, você não fez exatamente a mesma coisa por mim?

Os aventureiros, impressionados com o fato de uma bela donzela ter lidado com um homem com tanta facilidade, começaram a servi-las com bebidas, e estava esquentando ao redor do balcão.

“Você realmente deu um jeito nele. Você é uma aventureira, senhorita?”

“Sim, em Orphen. Este é o meu grupo”.

“Wow, um grupo de meninas lindas! Justo o que gosto de ver!”

“Para colocar Gort no seu lugar, senhorita, imagino que seja de alto escalão. A? AA?”

Anessa olhou para Angeline e Miriam, recebendo sua confirmação antes de dizer. “Eu e ela, somos AAA. A de cabelo preto é Rank S.”

“Deve estar brincando...”

“Não... Não, espere. Uma garota de cabelos pretos... Quer dizer a Valquíria de Cabelos Negros?”

“A matadora de demônios?”

Angeline assentiu, parecendo um pouco irritada, e então foi como se uma bomba tivesse explodido quando o bar explodiu em barulho. A chegada de um aventureiro ao posto que todos sonhavam ser — e não eram apenas os aventureiros, o barman também estava encantado. Isso aumentaria o prestígio do estabelecimento.

Um após o outro, canecas e xícaras foram colocadas na frente das três; todo mundo queria levar para casa uma história de presentear um grupo Rank S com uma bebida. E ao lado das garotas idolatradas, Belgrieve bebeu sua cerveja em paz. Uma vez que se acostumou, o sabor chocantemente amargo tornou-se bastante agradável.

Um dos homens excitados sentou-se ao lado de Belgrieve.

“Surpreendente. Nunca pensei que a veria em pessoa, não em toda a minha vida. Não concorda?”

“Hm? Sim, eu acho.”

Angeline se virou. “Pai... Não posso beber tanto. Tome, beba também.”

“Ainda tem muito... Papai também não pode beber tanto.”

O homem ao lado de Belgrieve o olhou sem expressão. “Você é o pai da Valquíria de Cabelos Negros?”

Antes que pudesse responder, Angeline se inclinou triunfante. “Isso mesmo... Meu pai, o Ogro Vermelho Bel — mff.”

Belgrieve rapidamente cobriu sua boca, brincando com uma risada. No entanto, era evidente que era tarde demais. Os olhos do homem o perfuraram.

“Cabelo ruivo... E uma perna de pau! Então... Então você de fato é o Ogro Vermelho! Um homem que pode dominar até a mais forte de Bordeaux, Sasha, com facilidade!”

“F-Facilidade... Não, eu não sou...”

“Heeey, todo mundo! Hoje temos casa cheia! Não só temos a Valquíria de Cabelos Negros e também temos o Ogro Vermelho!”

A atenção se concentrou em Belgrieve de uma só vez, e ele recuou em pânico, apenas para ser cercado em pouco tempo. Pelo que conseguiu juntar dos gritos fragmentados dos espectadores, Sasha espalhou a notícia tão longe que não havia um aventureiro em Bordeaux que não conhecesse a Valquíria de Cabelos Negros ou o Ogro Vermelho.

Sasha realmente não precisava... Belgrieve segurou sua cabeça. Talvez devesse começar a usar um chapéu, ele considerou seriamente. Tentando escapar, Belgrieve se aproximou do ouvido de sua filha orgulhosa e sussurrou.

“Ange... Não te disse para não espalhar isso?”

Angeline de repente engasgou, como se tivesse esquecido por completo seu pedido. “É verdade... Me desculpe.” mas já era tarde demais. Belgrieve teve a sensação de que era tarde demais no momento em que decidiu viajar juntos, contudo ainda sabendo que era inevitável, não se encaixava bem em seu estômago.

No momento em que os elogios imerecidos e as expectativas estavam se tornando insuportáveis, as multidões se separaram com um alto “Perdoe-me!”

“Angeline! Mestre! Miriam e Anessa!”

Eles viraram a cabeça para uma voz familiar, e lá estava Sasha, sem fôlego. Ela deve ter corrido na chuva, pois sua franja estava pingando. Os aventureiros estavam em movimento.

Sasha se aproximou rápido e pegou Angeline pela mão.

“Corri o mais rápido que pude quando ouvi os rumores de que você estava aqui! Não precisa ser distante! Vocês vieram sem uma palavra para nós! Se tivesse apenas enviado uma carta, nós teríamos os recebido!”

“Bem... Estávamos molhados e sujos, então pensamos em esperar até amanhã.”

“É isso? O que importa se o benfeitor de Bordeaux está encharcado ou imundo? Por favor, todos, venham à nossa mansão! Quero apresentar minha irmã mais velha!”

“Hmm... O que fazemos?” Angeline olhou para o resto dos outros.

Anessa e Miriam deram de ombros.

“Se ela diz que está tudo bem, então por que não?”

“Sim. Tenho certeza de que as camas são mais fofas lá.”

“Pai?”

Belgrieve pensou um pouco e assentiu. “Vim entregar uma carta. Se estou sendo convidado, não tenho motivos para recusar.”

Mais importante, ele queria escapar deste lugar inquietante.

De qualquer forma, eles foram para a propriedade de Bordeaux. Isso era mais uma prova do que qualquer coisa de que eram verdadeiros, e os aventureiros ficaram ainda mais animados. O estalajadeiro ficou irritado por ter perdido a chance de ter um grupo Rank S e o Ogro Vermelho passando uma noite, mas Sasha pagou um bônus além da taxa de cancelamento, então os deixou ir embora sem reclamar. Ele provavelmente teria um bom discurso de vendas na manhã seguinte. Ainda estava chovendo lá fora.

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