Capítulo 67: Depois que elas voltaram e explicaram
Depois que elas voltaram e explicaram o que havia acontecido, Kasim soltou uma risada cansada.
“Bem, meu Deus, isso dificilmente é um dilema. Apenas diga não.”
Belgrieve assentiu.
“Então também pensou o mesmo.”
As meninas balançaram a cabeça em uníssono.
“Por quê?” Angeline perguntou.
“Apenas pense um pouco. Primeiro, não há nenhuma prova de que elas estão dizendo a verdade. Houve uma agitação política com certeza, mas não temos nenhum dos detalhes mais sutis tão ao norte.”
“O que significa que podem estar contando uma história para enganar. Ainda que quiséssemos confirmar por nós mesmos, não podemos ir até Lucrecia para fazê-lo.”
“Acha que aquelas duas estão mentindo?” perguntou Anessa.
Kasim deu de ombros.
“Quem sabe? Em primeiro lugar, esse tal de Hrobert está vivo de fato? Se é um nobre que recuperou sua autoridade, então por que está contando com aventureiros em vez de enviar seus próprios soldados?”
“Certo. Há também a chance de alguém fingindo ser Hrobert ter enviado o pedido.” acrescentou Belgrieve. “A própria Sra. Yakumo pode ter sido enganada. Se for um pedido de um nobre, é plausível que nunca tenham conhecido seu cliente pessoalmente.”
“Na verdade, com nobres, você não vê seus rostos na maioria das vezes. Foi assim um bom número de vezes na minha experiência.” disse Kasim. “Muitas pessoas não se importam em ver seus clientes, desde que sejam pagos com antecedência. E um nobre não vai perder tempo para cada coisinha.”
“Hmm... Ange, a Sra. Yakumo mencionou conhecer o próprio Hrobert antes?”
“Não... Embora Lucille o tenha chamado de velho teimoso... Ela pode tê-lo conhecido.”
“Hehe. Mesmo que o conhecesse, quem pode dizer que era o real? Seria uma história diferente se elas o conhecessem bem antes de receber o pedido, porém isso é suspeito... Char, Hrobert tem um rosto particularmente distinto?”
Charlotte negou com a cabeça.
“Seu rosto é normal... O cabelo e a barba estavam bem arrumados, contudo não se destacava muito, acho que não...”
“Entendo. Você consegue se lembrar distintamente de como ele era?”
“Não... Apenas um pouco.”
“Heh... Se a memória de Char está assim mesmo depois de conhecê-lo, então aquelas duas não se lembrariam ainda que tivessem visto o real algumas vezes antes. Então, que tal, Bell? Acha que a Inquisição tem algo a ver, ou é aquela facção antipapal?”
“Se for a Inquisição, é uma manobra para arrancar Char de nós. Se for um nobre antipapal além de Hrobert, tentarão usá-la para reunir seu movimento. No entanto existe a possibilidade de não ser nenhum dos dois; pode haver outras facções competindo pelo poder.”
“Hehehehe. Eu não sei sobre a Inquisição ou algo assim, mas não podem encostar um dedo nela comigo e Ange ao seu lado. Se for nobre, ela será uma figura decorativa usada para manter o poder. Nenhuma das facções parece muito atraente.”
“Porém não temos informações suficientes para fazer essa ligação... Seguindo meu instinto, não parece que a Sra. Yakumo está mentindo. Ela pode estar dizendo a verdade também.”
“Nesta fase, devemos considerar todas as possibilidades. Seria um erro se comprometer com um curso de mau agouro por causa do pânico.”
“Por enquanto, vamos conversar com as duas também. Podemos começar a planejar depois disso.”
“Parece o correto. Não vamos chegar a lugar nenhum discutindo esse assunto agora.”
“Soa bem, pessoal?”
Os outros só assentiram. Vendo Charlotte parecer terrivelmente angustiada, Belgrieve se levantou e colocou a mão em sua cabeça.
“Está tudo bem, Char.” falou. “Não precisa ter medo. Nós estamos com você.”
A expressão de Charlotte suavizou um pouco.
Com um sorriso, Belgrieve ergueu o olhar e disse.
“Sinto muito, pessoal. Poderiam me ajudar a colocar minhas coisas na carroça?”
E levando Charlotte pela mão, ele saiu da sala com Kasim.
As garotas que ficaram para trás trocaram olhares atordoados.
“Wow... Então é assim que é ser um adulto...”
“Sim... Eles deduziram tanto de tão pouca informação...”
“Preciso me esforçar mais... Ou meu pai vai rir de mim...” disse Angeline. Anessa e Miriam assentiram com sorrisos irônicos.
“Parecia que estávamos lutando para acompanhar tudo isso. Podemos ter ficado preguiçosas desde que nos tornamos aventureiras de alto escalão.”
“Sim, não demorou muito para eles perceberem que algo estava faltando... Ah, ainda temos muito o que crescer.”
Anessa e Miriam soltaram suspiros profundos, enquanto Angeline franzia os lábios. Ela estava confiante em sua espada e em sua capacidade de ler o estado de uma batalha, todavia ainda agia emocionalmente quando era pressionada a tomar uma decisão fora da batalha — ainda mais quando estava preocupada com assuntos pessoais. Desta vez, foi em parte devido a como se tornou próxima o suficiente de Yakumo e Lucille para aceitar suas palavras só pelo fato de parecer verdade.
Podemos ter posições elevadas, contudo ainda temos muito a aprender, pensou Angeline. Ao mesmo tempo, ficou feliz em reafirmar sua crença de que seu pai era um homem verdadeiramente digno de respeito.
Byaku riu.
“‘Aventureiras de alto escalão’? Quem vocês pensam que estão enganando?”
“Cale-se. Você está agindo de forma muito arrogante para um cara que não disse uma palavra o tempo todo.” Anessa emburrada cutucou Byaku.
○
Quando bateram na porta, ela se abriu logo em seguida. Yakumo estava lá, pronta para cumprimentá-los.
“Achei que já era hora de vocês aparecerem.”
“Hehe, isso acelera as coisas.”
Lucille sentou-se humildemente na cama. A pequena sala continha uma mesa, uma cadeira e duas camas. Charlotte olhou ansiosa para Yakumo e agarrou a mão de Belgrieve com força.
“Sinto muito por não termos cadeiras.” Yakumo colocou a mão na boca, seu olhar vagando. “Pelo olhar em seus rostos, deduzo que estão recusando nossa oferta.”
“Ouvimos os detalhes das meninas. Achou que teríamos aceitado com a pouca informação que deu a elas?”
“Haha... Não, eu teria duvidado também. Sua filha e suas amigas acreditaram em nós sem hesitar, no entanto não esperaria menos do que isso do Ogro Vermelho e do Destruidor de Éter.”
“Hmm. Então as estava testando?”
“Hehe... Bem, se fossem tão rápidas em confiar em alguém, então a garota estaria muito mais segura em nossas mãos.” Yakumo sorriu sem um pingo de remorso.
Ela é astuta, observou Belgrieve.
“De qualquer forma, precisaremos de mais alguns detalhes.”
“Exatamente o que eu esperava que dissesse.” Yakumo sentou-se ao lado de Lucille na cama. Belgrieve assumiu a cadeira, com Charlotte no colo, enquanto Kasim se recostou na parede.
“Então, como é, sério? Tem alguma prova de que seu cliente é Hrobert?”
“Tenho. O homem veio em pessoa nos trazer o pedido. Caso contrário nem teria considerado aceitar o trabalho.”
Belgrieve franziu a testa.
“E tem certeza de que era mesmo ele?”
“Como você é desconfiado. Embora essa seja uma suspeita natural.” Yakumo sacou o cachimbo e enfiou a haste na boca. “No começo, pensamos que seria um trabalho simples. Salve a infeliz princesinha exilada dos canalhas que a usam... Por isso nunca pensamos muito em nosso cliente.”
“Então não pediu detalhes?”
“Não. Já tinha ouvido rumores confiáveis de que a filha de Sir Balmung ainda estava viva. Com o mundo sendo como é, nunca considerei que nossa nobre moça protegida estava sob os cuidados de alguém sem nenhum motivo oculto. Veja bem, mesmo que nosso Hrobert fosse falso, não é da nossa conta o que acontece com uma garotinha que não conhecemos depois que nosso trabalho termina.” Yakumo exalou um jato de fumaça. “Sendo honesta, não sei se fico impressionada ou irritada com vocês.”
Essa é uma maneira de pensar muito aventureira, pensou Belgrieve.
Os aventureiros não tinham o melhor relacionamento com os nobres. Qualquer encontro entre os dois grupos seria apenas para negócios, e os aventureiros tinham pouca consideração pela posição moral do cliente, desde que fossem pagos. Não havia um aventureiro no mundo que desejasse de bom grado ser arrastado para os assuntos políticos da nobreza.
“Não pode só dizer que não conseguiu me encontrar...?” Charlotte timidamente perguntou.
“Poderíamos se fosse um pedido normal.”
“Oh, estou entendendo.” Kasim meditou, acariciando sua barba. “Então veio pela porta dos fundos.”
“Está ciente. Então deve entender, certo? Se fosse um trabalho oficial emitido pela guilda, o fracasso apenas diminuiria nossa reputação — não seria um golpe tão pesado, desde que mudássemos nossa base de operações. No entanto, existem trabalhos não oficiais que chegam por outros meios. Em troca de imensas recompensas, não podemos falhar. Seria difícil continuar como aventureiros e, na pior das hipóteses, nossas vidas poderiam ser perdidas.”
Resumindo, eram trabalhos que deveriam ser realizados em segredo ou pedidos ilegais que a guilda não aceitaria. Esse tipo de trabalho obscuro aparentava ter sua própria rede de mercado negro. Era um tipo de negócio de alto risco e alta recompensa.
Uma carranca preocupada cruzou o rosto de Belgrieve — seu conhecimento daquele mundo era escasso.
“Então não tem escolha agora que aceitou o trabalho...”
“Assim é. Bem, se nosso cliente estiver nos enganando ou encobrindo informações cruciais de propósito, pode ser uma história diferente. Contudo não temos nenhuma prova disso no momento; não podemos voltar a Lucrecia para confirmar nossas incertezas e, de outra forma, não gostaria de correr esse risco. No mínimo, conhecemos Hrobert... Ele nos confiou isso.”
Yakumo tirou algo do bolso da camisa e colocou sobre a mesa. Era um anel. Charlotte o pegou para inspecioná-lo e engoliu em seco.
“Tem o brasão do tio...”
“Exato. Apenas o chefe de família de um nobre lucreciano pode possuir um. Afinal, Sir Hrobert é um nobre por mérito próprio.”
Ser um nobre em Lucrecia também significava ser um clérigo a serviço de Viena. Uma vez que o status de alguém chegava ao ponto de administrar uma casa nobre, eles recebiam um anel especial como prova de sua fé.
“Você poderia alegar que o anel é falso de fato, e seria o fim da discussão. Porém, eu o considero uma evidência mais do que suficiente para determinar a autenticidade do meu cliente. O que acha?”
“Quem pode dizer? Não sabemos muito sobre Lucrecia. Poderiam apenas estar nos contando uma história exagerada. Hehehehe.” Kasim respondeu de forma evasiva.
“No momento, suas palavras são nossa única maneira de saber o que está acontecendo em Lucrecia. Portanto, ainda não podemos tomar uma decisão... Este não é um assunto que podemos tomar levianamente.” concordou Belgrieve.
Os ombros de Yakumo caíram.
“Como são cautelosos... Bom, não achamos que seria fácil persuadi-los. Apenas saibam que temos nossas próprias razões para não recuar e, embora não sejamos santas, não nos chamaria de canalhas. Seja qual for a sua resposta, gostaria que chegasse a algum tipo de conclusão.”
“De qualquer forma, não quero arriscar colocar Char em perigo. Não vou concordar até ter uma garantia completa.”
“Pai...” Charlotte olhou para ele com os olhos arregalados de felicidade.
Foi quando Lucille — que havia ficado fora da discussão — entrou na conversa.
“Lâmina Exaltada Percival.”
Belgrieve e Kasim arregalaram os olhos.
Lucille piscou.
“Trocaria por alguma informação?”
“Não apenas uma fofoca, eu presumo?”
“Você disse que não sabia da última vez que perguntei.”
Lucille bufou.
“A informação é a arma de um aventureiro... Não vou revelar minha mão fácil assim.”
“Sem blefes, agora.”
“Seu cabelo é da cor da palha.”
A testa de Belgrieve se contraiu.
“Percy é um aventureiro sobre o qual os bardos cantam canções. Não seria estranho saber desse detalhe.”
“Sua garganta está um pouco ruim, então cheira seu sachê de vez em quando para limpá-la. Camomila, erva almea, jujuba falsa... E um pouco de óleo de éter.”
“Então ainda está carregando isso...”
“Hey, estão falando sério?” Kasim inclinou o chapéu para baixo em direção ao rosto.
A porta se abriu de repente e Byaku colocou a cabeça para dentro.
“A carroça está partindo.”
“Não estamos com pressa, Bell.” Yakumo disse enquanto se levantava. “Esperamos uma boa resposta.”
“‘Você não pode apressar o amor’.”
As duas saíram da habitação. Charlotte se levantou e se agarrou a Byaku, e embora o garoto franzisse a testa, colocou uma mão tranquilizadora em sua cabeça.
“O quê, já acabou?”
“Não, ainda não... Char?”
Charlotte olhou para Belgrieve antes de sair correndo do quarto. Byaku a perseguiu com um olhar duvidoso no rosto. Belgrieve suspirou.
“Somos adultos terríveis.” disse Kasim, coçando a cabeça.
“Kasim, mesmo que elas tenham informações sobre Percy...”
“Não precisa me dizer. Nunca poderíamos trocar Char por isso. Ela não tem nada a ver com a nossa busca. Mas elas tinham que jogar sujo. Sabem quando avançar e quando recuar. Sem dúvida é demais para Ange.”
“Então temos que nos controlar.” Belgrieve levantou-se. Independente do que estivessem oferecendo em troca, ele não entregaria Charlotte a ninguém, ainda mais com tantas incertezas. Ele precisava que Charlotte soubesse disso também.
Kasim endireitou o chapéu.
“Mesmo assim, quem diria que Percy seguia carregando aquele sachê. O mesmo velho Percy...”
“Lembro que você e Satie organizaram tudo... Ele sempre foi bom em cuidar de suas coisas.”
“Hehe... Bem, por enquanto, parece que segue vivo. Já é pista o suficiente.”
“Sim, vamos lá. Estão esperando por nós.”
Charlotte estava desanimada enquanto se sentava em silêncio no colo de Angeline. Sem saber o que dizer, Angeline deixou seu olhar vagar inquieto. Anessa e Miriam estavam no mesmo barco, enquanto Yakumo e a geralmente turbulenta Lucille estavam em silêncio total. Eles não puderam sentar todos juntos hoje, então havia alguma distância entre os grupos na carroça.
Belgrieve os informou sem rodeios que não tinha intenção de entregar Charlotte. E era isso — não havia como a determinação de Belgrieve vacilar, ainda que fosse para obter informações sobre Percival.
“Está tudo bem...” Angeline abraçou a garota com força.
Charlotte soltou uma voz abafada.
“Mana...” chamou.
“Não se preocupe. Não vamos deixar te levarem de volta para Lucrecia.”
“Sim...” no entanto, a cabeça de Charlotte permaneceu abaixada, em um claro sinal de sua ansiedade.
Anessa olhou em seu rosto com preocupação.
“Se algo está acontecendo, não guarde para si. Será apenas doloroso.”
“Sim... Obrigado, Anne.”
Charlotte lançou um olhar furtivo para Belgrieve. Este se sentou ao lado de Kasim, discutindo algo.
“Está tudo bem.” Angeline a tranquilizou, colocando a mão na cabeça de Charlotte. “Pode deixar isso com os dois.”
“Eu sou... Um incômodo?” perguntou Charlote. “Estou me metendo entre eles e o Sr. Percy...? Se eu concordar com Yakumo, conseguirão essa informação…”
“Você não pode.” Angeline beliscou sua bochecha. “Não pense desse jeito. Fazê-lo não vai deixar meu pai nem um pouco feliz.”
“Mas... Mas...” Charlotte disse antes de começar a chorar, cobrindo o rosto com as mãos.
Angeline acariciou delicadamente o cabelo da menina. Ela entendia de onde vinha — fazer tal pergunta era uma prova de como Charlotte gostava de Belgrieve. Por esse motivo, Angeline nunca permitiria que Charlotte fosse levada para Lucrecia se não quisesse ir. Angeline não sabia muito sobre Lucrecia, porém sabia que era cercada por ferozes lutas pelo poder, e tal fato era o suficiente para deixá-la cautelosa. Uma simples visita à propriedade do arquiduque Estogal foi o suficiente para drenar seu próprio espírito; conflitos políticos que abrangessem uma nação inteira com toda certeza seriam piores.
Ela lançou um olhar furtivo para o outro grupo. Yakumo olhava distraída para a paisagem que passava, enquanto Lucille mastigava o que parecia ser carne seca. Angeline não as odiava — se não fossem as atuais circunstâncias poderiam ter sido boas amigas. Embora esse fato tornasse a situação mais amarga, não significava que entregaria Charlotte. Sem perceber, o braço que havia envolvido na garota apertou com maior esforço.
Eles estavam à vista de Bordeaux ao pôr do sol, contudo isso era o mais longe que a diligência os levaria. Em Bordeaux, verificariam a situação das estradas para Turnera antes de fazer os preparativos para o próximo trecho da viagem. Poderiam muito bem acabar parados em Bordeaux por um tempo; era puramente uma questão de especulação neste momento.
O grupo havia considerado em ir para a propriedade de Bordeaux, contudo a mansão ficava um pouco distante da cidade. Ainda estava claro lá fora, no entanto tinham muitas malas e parecia que seria uma grande dor de cabeça tornar uma caminhada tão complicada. Além do mais, era crucial que Charlotte e Byaku conhecessem as irmãs Bordeaux, e precisariam de algum tempo para se preparar.
“Todos os tipos de coisas estão se sobrepondo.” Angeline murmurou para si mesma enquanto pegava sua bagagem. Entretanto, este não era seu fardo para carregar. Ela se sentiu um pouco inquieta ao considerar o peso sobre os ombros minúsculos de Charlotte.
A entrada repentina de Belgrieve intrometeu-se em seus pensamentos.
“Essa é a última?”
“Sim... Hey, pai?”
“O que?”
“Não vamos deixar levarem Char para Lucrecia, certo? Char irá conosco para Turnera, certo?”
“Sim, não se preocupe.” Belgrieve sorriu e bagunçou o cabelo. “Ange, você fica ao lado dela. Char está passando por muita coisa e também tem que expiar seus pecados. Deixe todo o resto para mim e Kasim.”
“Ok... Entendi!”
Eu só tenho que ter fé no pai, Angeline concluiu enquanto batia os pés para a pousada.
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