Capítulo 13: A Vela Estalou Levemente
A vela estalou levemente enquanto queimava uma chama azul — uma indicação clara de sua natureza mágica. Seu candelabro adornava as paredes de pedra de uma cabana tão pequena que pareceria apertada se quatro pessoas se aglomerassem dentro. O quarto, que não tinha janelas e apenas uma porta de madeira grossa que estava fechada com firmeza, tinha a atmosfera opressiva e sombria de uma cela de prisão de pecador.
Quase não havia móveis no quarto — apenas uma mesa de madeira no centro e uma cadeira de madeira logo na frente. Um homem vestindo túnicas brancas estava sentado na cadeira diante de uma bola de cristal colocada sobre a mesa. Uma figura foi projetada no cristal, embora fosse apenas uma sombra sem rosto sem expressões discerníveis.
Embora escrever cartas fosse a principal forma de correspondência, também era possível enviar mensagens por meio de certos cristais, que eram refinados em formas esféricas. Vertendo mana nesses cristais, tornou-se possível sincronizar um com outro, mesmo distantes. Mas para infelicidade, eram muito difíceis de produzir e era necessária uma grande quantidade de mana para enviar até mesmo uma mensagem breve. A comunicação de cristal no geral custa uma moeda de ouro a cada dez ou mais segundos, e ainda assim o homem de manto já falava com a sombra há algum tempo.
“Foi um fracasso da minha parte.” disse com relutância. “Contudo também significa que sua previsão errou o alvo.”
“Devíamos ter espalhado mais alguns chamarizes.” respondeu a sombra. “No entanto, estou um pouco surpreso que alguém tenha conseguido derrotar Ba'al. Não me importava se alguém o encontrasse, pois imaginei que ninguém poderia vencê-lo e que estaríamos seguros enquanto Graham permanecesse escondido em território élfico.”
“Hmph... Aconteça o que acontecer com ele, é impossível aniquilá-lo por completo. Ba’al perdeu sua força, porém assim que se recuperar, ainda teremos como usá-lo. Você pegou a chave?”
“Não, não peguei. Devemos ter recebido informações falsas.”
“Tsk... Nunca acontece do nosso jeito. Não vou cair nas mesmas armadilhas que ele.”
“Tome cuidado. Temos o culto de Viena nos procurando agora...”
“Espere. Tenho visitas.”
Assim que o homem se levantou, alguém arrombou a porta. Uma lâmina de prata cintilante voou para o homem de manto. O homem habilmente enfiou o cristal mágico em sua bolsa enquanto saltava para evitá-lo.
Havia cinco agressores no total. Todos usavam as mesmas roupas e cobriam o rosto com máscaras. Dois haviam entrado no quarto enquanto o resto guardava a entrada. Em um instante, parecia que havia sido encurralado.
“Vocês estão extrapolando mesmo para pegar um cara...” o homem estalou os dedos e de repente as velas se apagaram. Este abrupto feitiço de escuridão fez com que seus agressores congelassem por um momento. O manto branco do homem cintilou no escuro. Uma luz pálida emanou dele, e o atacante mais próximo caiu com um jorro de sangue.
No entanto, seus outros inimigos não foram dissuadidos por isso. Em um piscar de olhos reorganizaram sua formação. A lacuna em suas fileiras foi preenchida e o homem ficou na defensiva mais uma vez. Puxando seu corpo com habilidade para trás para se esquivar de outra espada.
“Não tenho tempo a perder com gente como vocês...!”
O homem começou a cantar rapidamente. Suas mãos emanaram uma luz azul pálida.
No instante seguinte, um de seus agressores desencadeou sua espada. Foi tão repentino que o homem de manto ficou frenético para se esquivar - a lâmina roçou seu manto e rasgou. Dessa fenda caiu um cristal preto.
“Explosão...! Então esse era o seu objetivo!”
Ele empurrou as mãos para frente para liberar sua magia, porém seus agressores estavam um passo à frente. Uma espada quebrou a pedra preciosa, levantando uma nuvem de fumaça negra que engoliu o quarto inteiro. O que quer que tenha escapado pela porta se aglutinou em uma única massa e alçou voo.
Mesmo assim, o homem disparou sua magia. A luz pálida de suas mãos correu ao redor do quarto como uma lâmina e, quando terminou, apenas o homem com o manto havia sobrado.
A vela tremeluziu para acender. Estava terrivelmente quieto.
A imobilidade fria da morte foi tudo o que restou do clamor.
“Eles acertaram uma na minha cara...”
O homem chutou irritado um dos cadáveres, ergueu a mão e começou a cantar baixinho. Aos poucos, a fumaça que permanecia no quarto foi se acumulando na sua frente, formando mais uma vez uma pedra preciosa negra. O homem a beliscou no ar e olhou para ela de perto. Parecia ter ficado um pouco entorpecido.
“Parece que parte disso escapou... Nunca pensei que eles seriam tão bem informados. Precisarei repensar nossa estratégia.”
Enfiando a pedra preciosa em seu bolso, o homem saiu da sala com suas vestes esvoaçando em seu rastro.
○
As crianças se aglomeraram em torno da carroça carregada de presentes e se maravilharam com os doces que não conseguiam encontrar em Turnera. Não muito longe, Angeline vasculhou seus pertences, apresentando-os um por um para Belgrieve.
“Este aqui... Este é o vinho quente que eu mais gosto! Você coloca essas especiarias e mel junto, depois bebe... É uma delícia.”
“Entendo... Você já tem idade para beber, Ange.”
“Sim!”
Vendo sua filha tão adulta, Belgrieve ofereceu um sorriso feliz, mas solitário. A garota que exibia com orgulho tudo o que trazia era sem dúvida Ange: ela estava na altura de sua cintura quando saiu, contudo agora estava na altura do peito; seu cabelo curto tinha crescido; e embora ainda tivesse um pouco de inocência infantil, suas feições haviam amadurecido.
Belgrieve olhou para o verso da placa de ouro que Angeline lhe deu. Era mais ou menos do tamanho de sua palma e provava sua posição como uma aventureira Rank S.
“Acho que essa é a parte difícil de ser pai...”
“O que há de errado, pai...?”
“Só estou falando comigo mesmo.”
Enquanto Belgrieve mergulhava em seus pensamentos, Angeline fez beicinho com as bochechas inchadas. De repente, se lançou em seu peito, empurrando o rosto e acariciando.
“O cheiro de lenha e feno... Você realmente cheira bem, pai...”
“Haha, as coisas que minha filha diz... Pelo visto seguirá sendo uma garota mimada, não importa o quanto cresça.”
“Eu sempre serei sua filha...”
“Minha nossa...”
Belgrieve acariciou sua cabeça com um sorriso preocupado. Embora não fosse perfeitamente liso, seu cabelo era brilhante e bonito, bem diferente de sua juba vermelha — embora isso fosse natural, já que os dois não eram parentes de sangue.
Belgrieve se virou para olhar para Anessa e Miriam, que estavam paradas atordoadas. “Obrigado por terem vindo junto. Deve ter sido uma viagem longa e cansativa.” recuperando os sentidos, as duas acenaram com as mãos em refutação.
“O-Oh, de jeito nenhum.” gaguejou Anessa. “É bom fazer uma viagem tranquila, de vez em quando.”
“É a primeira vez que vejo Ange assim... Ela com certeza ama o seu pai,” comentou Miriam.
Belgrieve coçou a bochecha. “Não costumava ser tão sério... Mas já faz muito tempo.”
“Cinco anos! Cinco anos inteiros! Não... Quase seis anos. Estou surpresa por ter resistido tanto tempo! Mereço alguns aplausos...”
Angeline circulou ao redor de Belgrieve e pulou em suas costas. Colocando o seu queixo sobre a cabeça dele, esfregando-o contra o cabelo de seu pai. Angeline estava agindo como uma criança, pura e simples. Essa era Angeline de verdade? Anessa tinha um sorriso forçado no rosto enquanto Miriam sorria.
Ela sempre fazia sempre quando a carregava nas costas, lembrou Belgrieve, e por um tempo a deixou fazer o que quisesse. No final das contas, porém, colocou os braços atrás das costas e cutucou a cabeça de Angeline. Um pequeno gritou alegre saiu em resposta a sua ação.
“Ange, esses souvenires são bons e tudo, no entanto certifique-se de levar sua própria bagagem para dentro de casa.”
“Oh, verdade... Ok. Anne, Merry, levem suas coisas para dentro de casa...”
“Sim, claro.”
“Vá em frente.”
E então as três meninas içaram suas malas de viagem que ainda estavam na carroça.
Eu na verdade não esperava por elas, então o lugar está uma bagunça, Belgrieve pensou consigo mesmo. Contudo havia pouco que pudesse fazer a respeito agora.
As crianças foram embora depois de receberem doces de açúcar. Teria que ser isso para o treinamento de espada de hoje. Belgrieve olhou para a pilha montanhosa de presentes, perguntando-se o que faria a respeito. Naquela noite, haveria uma conferência na vila para discutir a manutenção das estradas, então talvez pudesse distribuí-los lá.
Comparado com a empolgação de Angeline, Belgrieve parecia relativamente calmo, mas sua mente estava uma bagunça. Ela está aqui depois de tanto tempo, quero convidá-la para um bom jantar. Não, há a conferência hoje à noite. Terei tempo para cozinhar? Não tomamos banho, porém foi uma longa jornada, então vou precisar aquecer água o suficiente para que possam se enxaguar. Não pensei que suas amigas viriam juntas. Preciso encontrar um lugar para que possam dormir. Certo, posso pegar um pouco de palha no galpão e... Não tenho cobertores sobressalentes, então vou precisar pedir um pouco de Kerry.
Em meio a esses pensamentos, Kerry e Barnes vieram correndo. Ambos estavam sem fôlego, o estômago de Kerry balançando enquanto corria.
“Hey, Bell! É verdade que Ange está de volta?”
“Sim, é sim. Angeline veio com suas amigas aventureiras da capital.”
“Hahaha, bem, isso não é bacana! Parece que precisamos de uma celebração!”
Kerry se alegrou como se fosse sua própria filha quem voltou. Ele é um bom amigo, pensou Belgrieve com uma risada.
Angeline voltou da casa. “Pai, Anne e Merry estão... Oh, Sr. Kerry!” os olhos de Kerry se arregalaram ao ver como Angeline havia crescido.
“Oh... Ange! Agora veja quem está crescida agora! Está se saindo bem?”
“Sim... Estou sempre indo muito bem! Você engordou?”
“Wahahaha! Mais ou menos! É um sinal de felicidade!” Kerry disse, dando tapinhas joviais em sua barriga. Barnes abriu e fechou a boca enquanto olhava para Ange da cabeça aos pés. Seu rosto era de total descrença.
“V-Você é mesmo aquela nanica da Ange...?”
“Hã? Quem diabos é você?” Angeline inclinou a cabeça.
Barnes fez uma careta. “Não se lembra de mim? Sou eu, Barnes, filho de Kerry!”
Ao vê-lo ficar furioso, Angeline deu uma risadinha maliciosa. “Brincadeira... Me lembro. O bom e velho Barnes, o garoto que sempre perdeu para mim na esgrima, embora fosse mais velho... Pfft.”
“S-Sua pequena... Sim, é com certeza Ange.”
Apesar de sua testa franzida, Barnes deu uma risada resignada.
Belgrieve chamou Angeline. “Então o que tinha Anne e Merry?”
“Oh, certo, certo... Temos algum lugar para elas dormirem? Acha que temos palha suficiente?”
“Hmm, certo. Também estava pensando nisso. Hey, Kerry, não há alguns cobertores sobressalentes por aí? Se houver, gostaria de pegar emprestado para três pessoas...”
“Claro, não me importo. Tenho mais cobertores do que sei o que fazer com eles. Barnes, vá buscar alguns. Pegue o suficiente para que as meninas nem tenham que pensar em ficar resfriadas.”
Barnes acenou com a cabeça e saiu correndo.
Angeline estendeu um saco de papel. “Senhor. Kerry, isso é para você...”
“Oh, obrigado, Ange!”
“Hehehe, é uma especiaria rara... Oh, e aqui estão algumas sementes de vegetais, e isto é doce de açúcar.”
Angeline escolheu um item após o outro, entregando-os repleta de orgulho a Kerry com uma história que acompanhava cada um. Kerry ouviu todos, humorando cada conto com uma reação exagerada.
Ao mesmo tempo, Belgrieve tirava palha do galpão e trazia para dentro. A casa não era particularmente grande, nem tinha cômodos internos separados: havia apenas um grande aposento dividido por estantes e cômodas. No fundo havia uma grande lareira onde a fumaça ainda subia das brasas. Perto da lareira havia uma pilha de palha, que se tornaria uma cama assim que um cobertor fosse estendido por cima.
Anessa e Miriam ficaram lá, olhando ao redor com curiosidade. As garotas nasceram e foram criadas em Orphen, então essas casas de vilarejo eram uma raridade.
“Lamento que esteja uma bagunça. Não achei que teria visitantes.”
A duas se viraram para ele. “Não, imagine... Fomos nós que invadimos. Sendo honesta, embora haja muitas coisas aqui, é mais arrumado do que o nosso lugar. Pelo contrário, estou com vergonha, ou... Como devo dizer...”
“Certo? É porque nossa Anne aqui apenas tira suas roupas e as deixa espalhadas.”
“Hah? Esse seria o seu caso, Merry!”
“Errado, eu nunca faria algo assim.”
Vendo as duas brigando, Belgrieve sorriu e começou a colocar a palha plana em um espaço aberto.
“Vejo que as duas se dão bem.” observou ele.
Anessa de repente ficou vermelha. “Sinto muito por mostrá-lo uma cena tão feia...”
“Não se preocupe... Hehehe, você realmente é diligente.”
“Hã?”
“Estava nas cartas de Ange. Ela também disse que Merry era um pouco distraída, mas divertida de se conversar.”
“Eh? Isso com certeza não é verdade. A própria Ange é muito avoada.”
“Haha, pode ser verdade... Obrigado por serem amigas dela. É por causa de vocês que Angeline não precisava ficar sozinha em Orphen. Vocês tem minha gratidão.” Belgrieve disse com um sorriso. Sua voz com tanta sinceridade que Anessa e Miriam ficaram inquietas, sem jeito.
Houve um barulho quando Belgrieve puxou algumas cadeiras. Ele morava sozinho, porém tinha quatro cadeiras pelo que valia a pena — tinha uma visita ocasional, afinal de contas — e estava feliz por tê-las por perto.
Belgrieve gesticulou para que as duas se sentassem. A conversa de Angeline com Kerry estava ficando ainda mais animada e optou por não interrompê-los. “Aqui, sentem-se. Vou preparar um pouco de chá.”
“Eu — eu vou ajudar!”
“Não há necessidade. Imagino que estejam cansadas depois da viagem, vá com calma por hoje.”
“Oh, tudo bem...”
“Então, vou apenas descontrair e relaxar.”
As garotas se sentaram, observando as costas de Belgrieve enquanto este preparava o chá perto da lareira. Seus movimentos eram lentos, mas hábeis. As casas de aventureiros ativos e aposentados no geral não pareciam habitadas, porque quase sempre jantavam fora e tinham poucos pertences pessoais. Anessa e Miriam podiam cuidar da maioria das tarefas domésticas graças à educação no orfanato, porém Belgrieve se movia com tanta naturalidade em sua casa que era difícil acreditar que já trabalhou no mesmo ramo. Embora houvesse um som de batidas no chão sempre que estava andando.
Anessa falou. “Hmm... Você costumava ser um aventureiro, certo?”
“Tecnicamente, sim. No entanto foi algo que aconteceu comigo bem no início.” disse Belgrieve, mostrando sua perna direita. Sua perna havia sido substituída por uma prótese simples do joelho para baixo. Era um pino robusto esculpido em madeira de carvalho. Lubrificado e polido, tinha um acabamento brilhante; embora houvesse arranhões aqui e ali por causa dos anos, estava claro que a cuidava bem. Mesmo que um olhar fosse suficiente para dizer que a perna era falsa, os movimentos de Belgrieve mal diferiam dos de alguém com o pé intacto — tanto assim, era como se a perna de pau fosse uma ilusão.
Belgrieve voltou com xícaras de chá em uma bandeja e sentou-se de frente para as garotas.
“Fui aventureiro por dois anos... Três anos no máximo. Era Rank E quando me aposentei. O que faria de vocês duas minhas superiores no negócio...” riu Belgrieve sem jeito ao oferecer o chá. “Isso foi feito com as folhas colhidas que crescem por aqui. Espero que seja do seu agrado...”
Um aroma agradável exalou das xícaras de madeira em uma nuvem de vapor. As garotas sopraram com cuidado antes de tomar um gole — quente, contudo não muito amargo, com uma leve doçura subjacente. Era como se as folhas novas tivessem se dissolvido direto em suas xícaras.
“Ah, nada mal...”
“Nunca bebi algo parecido antes. Amargo, mas um pouco doce também.”
“Fico feliz em saber que gostou. Dada a temporada, não tenho muito a servir, no entanto...”
“Ah, por favor, não se preocupe conosco...”
“Você é gentil mesmo, senhor. Esperava alguém muito mais assustador quando ouvi o nome ‘Ogro Vermelho’.”
‘Ogro Vermelho’ de novo... Belgrieve franziu a testa. Estava ouvindo com muito mais frequência nos últimos tempos, mas o próprio não tinha ideia do que significava esse apelido. Até Sasha e Helvetica o chamavam assim, e os aldeões zombavam com o nome também.
“Hmm... De onde ouviram essa coisa de ‘Ogro Vermelho’?”
“Hm? Ange que disse...”
“Hã?”
Foi quando Angeline entrou na casa.
“Hey, as duas... Nada de flertar com meu pai sem a minha permissão!”
“Ange... Um momento, por favor.”
Belgrieve acenou. Angeline correu como um cachorrinho animado, sentando-se bem ao seu lado.
“O que é, pai?”
“O que é essa história sobre... ‘Ogro Vermelho’...?”
Angeline sorriu triunfante. “É o apelido que criei para você, pai! Não é legal?”
“Uh... Não, quero dizer, Ange... Por que está espalhando isso?” Belgrieve olhou para Anessa e Miriam, chocadas.
Anessa deu um sorriso irônico e acenou com a cabeça. “Ange diz a todos que conhece... O senhor é o pai dela e não sabia disso?” Belgrieve ficou boquiaberto, sem palavras.
Miriam deu uma risadinha. “Não há ninguém na guilda de Orphen que não tenha ouvido falar do pai da Valquíria de Cabelos Negros — um ex-aventureiro incrivelmente forte chamado Belgrieve o Ogro Vermelho. Certo, Anne?”
“Sim... Os Ranks S reintegrados e até mesmo o mestre da guilda estão até curiosos.”
Um momento se passou. “Ange?”
“Sim!”
Talvez pensando que seu pai iria elogiá-la, Angeline olhou direto para seus olhos com um sorriso no rosto. “O que devo fazer...” Belgrieve gemeu, segurando sua cabeça.
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