segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Boukensha ni Naritai to Miyako ni Deteitta Musume ga S Rank ni Natteta — Volume 02 — Capítulo 14

Capítulo 14: Claro, Belgrieve era um Aventureiro


Claro, Belgrieve era um aventureiro, e não era como se fosse totalmente contra ter seu nome conhecido entre os heróis de alto escalão. Seus dias de juventude foram gastos aceitando qualquer trabalho, não importa o quão pequeno, para colocar comida na mesa — mas uma parte sua ainda aspirava. Algum dia, talvez até eu pudesse ser alguém, dizia Belgrieve a si mesmo.

Ele estava com quarenta e dois anos agora, porém a sensação não havia desaparecido por completo. Embora tivesse desistido e retornado a Turnera com a perda de sua perna direita, nunca deixou de treinar todos os dias como um aventureiro faria. Belgrieve tinha ido muito além do que seria considerado reabilitação para garantir que sua perna artificial não o impedisse, e estava orgulhoso do esforço que fez.

Graças a isso, podia se mover com liberdade e, após se aposentar no Rank E, podia enfrentar os monstros dos ranks C e B por conta própria. Talvez Belgrieve nunca tenha desistido de si mesmo como um aventureiro; além de seu desejo puro de proteger a vila, talvez algo em seu interior ainda estivesse chutando e gritando, ansiando por competir com seus antigos membros do grupo que continuaram como aventureiros.

Portanto, não odiava receber reconhecimento. Poderia até aumentar sua confiança e colocá-lo de pé uma vez mais, depois que falhou em encontrar qualquer valor em si mesmo.

“No entanto, não é isso...”

“Hum...? O que há de errado, pai? Está com dor de cabeça...?”

Angeline acariciou freneticamente sua cabeça. Suas mãos eram gentis e carinhosas; estava claro que ela estava preocupada com seu pai. Angeline não tinha más intenções, com certeza, contudo só tornava tudo mais problemático para sua situação.

Belgrieve se ressentia por, sem saber, ter sido avaliado muito além do que era capaz. No entanto, era algo surgido das boas intenções de Angeline. Tendo a sensação de que seria errado gritar com Angeline sem primeiro dá-la a chance de dizer o que tinha a dizer. Embora fosse suave com sua filha no início e não pudesse levantar a voz para ela em qualquer caso.

Kerry colocou a cabeça pela porta. “Oi, Bell. Não precisa vir para a conferência.”

Belgrieve ergueu a cabeça das mãos. “Hã? Por quê?”

“Quero dizer, Ange acabou de voltar, então não acho que você gostaria de se sentar para uma discussão calma e equilibrada.”

“Ugh...”

Kerry tinha razão. Mesmo que Belgrieve participasse, sua mente estava em tal turbulência que ficaria sem dúvida desatento. Ele estava feliz por Angeline ter retornado, é claro, porém agora havia um problema diferente.

Belgrieve coçou a cabeça um pouco desajeitado. “Desculpe, Kerry.”

“Hey, não se preocupe. Não podemos incomodá-lo com tudo! Wahahaha! Hey, Barnes! Pare de vadiar e entre aqui!”

Arrastado pelo pai, Barnes entrou carrancudo com cobertores nas mãos.

“Onde posso deixa-los, Sr. Bell?”

“Poderia colocá-los sobre a palha... O que há de errado?”

Barnes estava olhando paralisado para Anessa e Miriam até que a pergunta de Belgrieve o tirou de sua mente. E então ele trouxe os cobertores. Em resposta ao olhar perplexo que viu no rosto de Belgrieve, acabou sussurrando: “Acho que as meninas da capital são tão bonitas quanto dizem...”

“Hey, agora — Rita choraria se te ouvisse...”

“Isso é — por que está mencionando o nome de Rita? O que ela tem a ver com isso?” Barnes colocou apressado os cobertores sobre a palha antes de correr para fora de casa, vermelho até as orelhas.

Kerry olhou para o filho e suspirou. “Patético, aquele garoto... Que ideia teve em fazer essa comparação com Ange.”

“Haha, não vejo o problema. Você também já foi assim, uma vez.”

“A maçã não cai longe da árvore, hein? Não posso negar... Não que importe, eu acho. Vá com calma com sua filha, Belgrieve, o Ogro Vermelho.” Kerry disse provocadoramente e saiu animado. Belgrieve ficou coçando a cabeça mais uma vez.

Apelidos são coisas que vem de propostas arbitrárias de só Deus sabe quem. O fato de Angeline ter inventado do nada não o tornava menos válido. Contudo não era estranho atribuir esse apelido a um fazendeiro de meia-idade que não era aventureiro nem soldado? Talvez estivesse tudo bem se tivesse realizado algo para merecê-lo, mas Belgrieve não se lembrava de ter feito nada do tipo. Estava sem dúvida falhando em cumprir seu novo nome — ou melhor, sua fama — e estar ciente desse lhe deu uma sensação de coceira.

“Hmm... Fiz algo errado?” Angeline perguntou um tanto tímida quando percebeu o olhar inescrutável em seu rosto. “Pai, fiz alguma coisa que você não gostou...?” ela parecia estar à beira das lágrimas. Como poderia ficar com raiva daquele rosto?

Belgrieve deu de ombros com ironia. “Não, bem... Como devo dizer? Sei que estava pensando por mim, Ange, no entanto seu pai não fez nada para merecer o reconhecimento de todos...”

As únicas conquistas que tinha envolviam derrotar monstros que eram de Rank B, na melhor das hipóteses. Talvez eles pudessem fazer um grande negócio com Belgrieve como aquele que criou Angeline, mas suas realizações como aventureira foram todas obras da própria pessoa. Como pai estava orgulhoso, entretanto não se via reivindicando qualquer parte de sua glória.

Assistindo as reações de Belgrieve, Anessa e Miriam inclinaram a cabeça para o lado.

“Hmm... Então ele não é tão incrível quanto Ange o faz parecer?”

“Ange estava apenas deixando sua imaginação correr solta?”

“Não é nada disso!” Angeline se levantou com raiva. As duas garotas inadvertidamente estremeceram, tremendo. “Meu pai é incrível... Eu não as contei? Nunca consegui acertá-lo em um duelo.”

“Isso foi há cinco anos, Ange—”

“Não importa se são cinco ou dez anos — não importa!” Angeline interrompeu Belgrieve.

Não, cinco anos importa um pouco, pensou Belgrieve. Ao mesmo tempo, Angeline batia na mesa com uma expressão carrancuda no rosto.

“Se não estão convencidas... Deixe-me mostrá-las! Pai!”

“Sim?”

“Vamos ter uma partida de treino!”

“Oh, claro... Hein? Espere, Ange, não deveria descansar primeiro? Você nunca foi boa com viagens longas...”

“Estou bem... Venha comigo!” Angeline disse, saindo de casa com sua espada.

“Wow.” exclamou Miriam. “Posso por fim ver seus rumores de esgrima. Mal posso esperar.”

Anessa acenou com a cabeça. “Tanto Ange quanto Sasha falavam muito bem dele. Esta será uma boa experiência de aprendizado.”

E com isso, as garotas saíram pela porta.

Sem saber muito bem o que estava acontecendo, Belgrieve agarrou a espada encostada na parede e inclinou a cabeça. “O que exatamente aconteceu desde a última vez que a vi?”


“Pai — seja sério durante esse treino!”

O céu que estivera tão claro momentos atrás agora estava salpicado de nuvens brancas. Não estava escuro o suficiente para chuva, nem claro o suficiente para o sol lançar sombras fortes. O solo estava um pouco úmido por causa do derretimento da neve. Um momento de descuido faria alguém cair.

Pai e filha se opuseram no quintal. Belgrieve ainda parecia um pouco confuso, enquanto Ange estava fervendo de raiva por alguma coisa.

Sua raiva não era dirigida a Belgrieve, por si só — embora ficasse um pouco irritada ao ver o homem que ela sempre conheceu como um pilar de confiabilidade sorrindo de forma tão incerta. Angeline queria que seu amado pai continuasse sendo o homem que acreditava que ele era, mesmo que uma parte da mesma entendesse o quão irracional e egoísta seu desejo era.

Por outro lado, Belgrieve, embora confuso, encontrou-se surpreendentemente calmo no momento em que ficou ali segurando uma espada. Devem ser todos os anos me alcançando. Seu rosto esboçou um sorriso amargo, embora sentisse que aqueles anos o estavam salvando agora. Belgrieve era fraco — incomparável para uma Rank S ativa como Angeline. Em primeiro lugar, nem era mais um aventureiro.

Talvez isso fosse uma farsa; talvez desapontasse Angeline. Depois que terminasse, talvez sua filha não o idolatrasse mais. No entanto, os filhos superaram cedo ou tarde os pais. Muitas das crianças que cresceram na aldeia trabalhariam na fazenda tão bem quanto, senão melhor, que seus predecessores.

“Este é um caminho que todo pai deve trilhar?” murmurou Belgrieve para si mesmo. Em simultâneo, Angeline tomou uma posição com sua espada embainhada. Belgrieve não pôde deixar de suspirar de admiração pela fluidez de sua postura. Angeline havia se tornado uma guerreira esplêndida.

Desde jovem, Angeline havia mostrado vislumbres de seu talento e quando tinha dez anos, quase acertou um golpe nele várias vezes. Quando isso acontecesse, Belgrieve se treinaria ainda mais forte do que antes. É provável que essa fosse sua teimosia juvenil no trabalho — a parte que se recusava a perder para uma garotinha. Foi talvez por essa razão que as habilidades com a espada das quais quase desistiu haviam sido polidas mais do que jamais imaginou ser possível.

Mas agora era diferente. Angeline enfrentou muitos aventureiros e monstros enquanto estava em Orphen. O mais provável é que suas habilidades estavam além do que Belgrieve poderia imaginar.

Não haveria arrependimentos se perdesse. Contudo não iria cair sem lutar.

Belgrieve assumiu sua postura. Ficando frente a frente com Angeline e, à primeira vista, parecia que estava todo desprotegido. No entanto, o braço da espada reagia vigilantemente a cada leve movimento de sua filha, balançando para frente e para trás com suavidade. Era como se a estivesse convidando para atacar.

Angeline ficou encantada ao vê-lo. Ele não tinha entorpecido nem um pouco — de fato era o mesmo pai que tanto admirava.

Uma estranha sensação de tensão pairava sobre o quintal. Eles tremiam como se os fios que os sustentavam estivessem sendo puxados até o ponto de ruptura. Até Anessa e Miriam, que estavam apenas à margem, viram-se assistindo com a respiração suspensa. Elas também eram lutadoras poderosas que podiam entender um confronto entre os fortes.

Belgrieve podia ouvir seu coração batendo detestavelmente alto e lento. Parecia que meros segundos duravam uma vida inteira.

Uma gota de neve derretida caiu do telhado. Belgrieve estremeceu, seus olhos se moveram um pouco. E Angeline aproveitou a chance para se mover. Ela foi rápida. Belgrieve pensou que Angeline havia pisado apenas com a perna direita, porém naquele breve instante, a mesma já havia dado o pontapé inicial várias vezes e fechou a distância em um piscar de olhos. De sua posição baixa, sua espada foi balançada para cima com um ímpeto assustador.

“... Hum?”

No entanto, Belgrieve evitou sem dificuldades seu ataque, um olhar desapontado em seu rosto quando a golpeou na cabeça.

“Eep!” gritou Angeline, agachando-se.

Belgrieve encarou-a, perplexo. “Ange... Continuo dizendo para você não ir para fintas óbvias, e ainda não consertou esse hábito. Além do mais, há o seu movimento inicial — pisar com o pé direito e cortar — é outro péssimo hábito seu...”

“Urgh... Você me bateu pra valer...”

“Eh? Bem, quero dizer, não foi o que me pediu pra fazer...”

Angeline franziu os lábios e estendeu os braços. “Me carregue.”

“Já não está dezessete anos...?”

“Me carregue!”

Enquanto sua testa estava franzida, seus olhos pareciam que iriam explodir em lágrimas a qualquer momento. Belgrieve balançou a cabeça, abaixou-se, passou um braço em volta da cintura dela e a ergueu alto o suficiente para se sentar em seu ombro.

Ele não podia evitar — Belgrieve era mole com sua filha. Por alguma razão, sentiu como se eles tivessem tido exatamente a mesma troca antes.


Por um momento de silêncio, Angeline abraçou a cabeça de Belgrieve e enterrou o rosto em seu cabelo. Depois de um tempo, saltou de volta para o chão.

“Mais uma vez! Vamos treinar de novo!”

“Não me importo...” respondeu Belgrieve com um gesto interrogativo de sua cabeça. Então percebeu que não estava mais tão nervoso.

Os dois ficaram à distância de novo e se encararam. Desta vez, Angeline se moveu de imediato. Enquanto a surpresa cruzou o rosto de Belgrieve, ele defendeu o primeiro golpe, girou em sua perna de pau e defendeu. Angeline recuou em seguida, mas Belgrieve deu o pontapé inicial com a perna esquerda, fechando a distância. Reagindo rápido, Angeline estava prestes a pular para a direita, e ainda...

“Pare de deixar seus olhos revelarem para onde está se movendo!”

Belgrieve mais uma vez a golpeou antes que Angeline pudesse reagir. Antecipando com exatidão para que lado iria a seguir, ela não tinha como evitá-lo. “Nyah!” Angeline gritou, agachando-se de novo.

Belgrieve coçou a bochecha e suspirou. “Ange... Você não consertou uma única coisa que eu te disse para corrigir.”

“Urgh...”

Havia lágrimas nos olhos de Angeline, contudo por algum motivo, parecia encantada.

“Hee hee... Viram? Meu pai é forte de verdade!”

“Uh... Não, quero dizer, é apenas que...”

Belgrieve se sentiu um pouco desapontado. Seus movimentos eram mais rápidos, nítidos e muito mais polidos em comparação com quando Angeline saiu de casa. No entanto, não importa o quão rápido e afiado fossem, ainda eram os exatos movimentos que conhecia.

Isso era estranho. Não era para ser assim. Seus olhos vagaram enquanto pensava sobre o assunto.

Angeline era uma massa de talento, mas seu gênio era intuitivo, não analítico. Sua capacidade a permitia fazer quase qualquer coisa sem qualquer compreensão da lógica envolvida, e ela podia fazer isso com maestria. E então, embora Belgrieve tenha estabelecido as bases para sua esgrima em algum grau, seu estilo real, afiado em combate real, deveria ter sido inteiramente autodidata.

Até certo ponto, Belgrieve tinha sido uma algema para ela, e uma vez liberta desta, Angeline se dedicou com toda seriedade a expandir um estilo de espada que incorporasse todos os seus maus hábitos. Sua espada era rápida e feroz, fazendo com que todos que a testemunharam ou a confrontassem se encolhessem de choque e espanto e, por fim, plantassem seus oponentes no chão.

Ao mesmo tempo, Belgrieve, que vinha tentando corrigir seus maus hábitos, estava bem ciente de como eram seus movimentos. Por seu trabalho de pés e linha de visão, sabia o que Angeline faria de antemão. Claro, não era algo que qualquer inimigo pudesse descobrir no meio da batalha; era algo que apenas seu pai, que havia observado e cruzado lâminas tantas vezes, poderia entender.

Tendo visto seu temível talento de perto, Belgrieve se treinou ainda mais do que antes na esperança de não ficar para trás. Além do mais, como Angeline era a única em Turnera que poderia lutar muito bem, ele inconscientemente agarrou todos os movimentos dela e voltou-se para treinar meios específicos para neutralizá-los.

Adicionando ao fato de que os movimentos intuitivos de Angeline aumentavam em severidade quanto mais desprezava seu inimigo. Angeline era mais forte contra monstros e pessoas que odiava, porém suas habilidades também diminuíam contra aqueles a quem estava ligada emocionalmente — ainda mais contra seu pai, a quem mais amava no mundo. Ela não poderia se revestir de ira, esquivando-se como um espírito vingativo como faria contra bandidos e monstros.

Esta foi uma condição criada em específico por seu gênio. Se tivesse acesso a todas as suas habilidades, Belgrieve teria sido abatido antes mesmo que eles travassem as lâminas.

Em suma, não se sabia como Belgrieve se sairia contra outros aventureiros de alto escalão, contudo era impossível para ele perder para Angeline como estava agora. Belgrieve era a maior arma anti-Angeline que existia.

Não que algum dos dois entendesse essa situação. Angeline tinha certeza de que estava dando tudo de si, apenas aumentando sua admiração por seu pai; de sua parte, Belgrieve ficou ainda mais confuso.

E então, havia os membros de sua equipe, que observaram em silêncio a provação.

“De jeito nenhum... Ange não é párea...”

“Não consigo acreditar...”

Essas duas viram Angeline abrindo caminho através de monstros atrozes na linha de frente. Como membros companheiros, elas achavam que conheciam sua força melhor do que ninguém. A Valquíria de Cabelos Negros era a mais forte em Orphen, e era pouco provável que alguém poderia desafiá-la em toda Estogal.

Essa mesma Angeline tinha sido evitada com facilidade, incapacitada de acertar um único golpe. Apesar de quanto tempo pareceu para Belgrieve e Angeline, tudo acabou em um instante — tão rápido que levou um momento para suas amigas entenderem o que tinha acontecido.

Isso poderia realmente estar acontecendo? Anessa segurou sua cabeça enquanto Miriam beliscava sua bochecha. Parecia que as habilidades de Belgrieve eram dignas da reputação de ‘O Ogro Vermelho’.

Parecendo bastante satisfeita, Angeline subiu nas costas de Belgrieve uma vez mais e sorriu. O próprio Belgrieve ainda estava refletindo a respeito, seu rosto em conflito.

“Como foi, Anne?” Angeline proclamou cheia de orgulho. “Papai é o mais forte, não é?”

“S-Sim... Estou surpresa, até mesmo chocada — você não estava se segurando, estava Ange?”

“Eu nunca iria... Parecia que estava...?” perguntou Ange, e Miriam balançou a cabeça.

“Não, essa era a Ange de sempre. Não senti muito ânimo em seus ataques, mas seus movimentos não foram mais lentos do que o normal. Certo, Anne?”

“Acredito que sim. Não parecia que seus movimentos haviam diminuído de forma alguma... Seu pai é incrível.”

“Não é...? Mwahaha, ele é meu pai, afinal.” Angeline esfregou alegremente a boca contra o cabelo de Belgrieve.

“Ange...” disse Belgrieve com a testa franzida.

“O que é, pai?”

“Sim... Sei que ama o papai, no entanto... Por favor, pare de espalhar boatos sobre eu ser forte e tudo mais...”

“Eh...? Mas você realmente é forte. Mais forte que eu.”

“Não, isso é só porque... De qualquer forma, por favor, dê um tempo. Não vai me deixar feliz fazendo algo assim.”

Angeline não parecia convencida, porém então de repente se deu conta e bateu palmas. Com um rosto alegre, ela disse: “Entendo! O falcão habilidoso esconde suas garras! Agora entendi! Vou manter em segredo... Um mestre desconhecido... Também soa legal.”

“Não foi o que quis dizer... Não é nada disso... Sigh...” Belgrieve engoliu um pouco as palavras, contudo no final manteve a paz. Parecia que havia desistido.

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