segunda-feira, 28 de abril de 2025

I Was Caught up in a Hero Summoning, but That World Is at Peace — Capítulo 135

Capítulo 135: Foi por constrangimento


Assim que saí do portão, usei minha Ferramenta Mágica de Teletransporte.



Até então, voltei com a continuação da guia de Lillywood-san para o Reino Demoníaco, mas como não havia nada de particularmente novo para ver no caminho para o portão do Reino Humano, decidi que apenas me teletransportaria.



Em um instante a paisagem ao meu redor se distorceu e já conseguia ver a mansão de Lilia-san à minha frente.



Hmmm, é bem conveniente, porém... Continuo me sentindo um pouco enjoado depois de usá-la. Não tive problemas quando usei aquele portão que conectava o Reino Humano ao Reino Demoníaco... Será que o poder mágico usado tem alguma relação com isso?



De qualquer forma, voltei para a mansão em segurança.



Quando me dirigi àquele cômodo para avisar sobre o meu retorno, encontrei Lilia-san e Lunamaria-san lá dentro, que me cumprimentaram com um sorriso gentil.



“Bem-vindo de volta, Kaito-san. Como foi o Reino Demoníaco?”



“Estou de volta. Sim, é um lugar tão lindo e vasto, e gostei só de olhar a paisagem.”



“É mesmo? Que bom ouvir isso... Aliás, tem uma coisa que eu gostaria de te perguntar...”



“Sim?”



Lilia-san assentiu com um sorriso gentil no rosto, porém, por algum motivo, sua expressão mudou para uma séria.



Enquanto inclinava minha cabeça diante da situação, Lilia-san lentamente cruzou as mãos na frente do rosto antes de falar.



“S-Sei que pode ser impossível, contudo... Você não vai me dizer que se encontrou com o Rei Dragão-sama, certo?”



“Desculpe. Nós nos encontramos.”



“...”



“Minha dama?”



Quando respondi com toda honestidade à sua pergunta, feita com uma nítida expressão pálida no rosto... Lilia-san bateu o rosto na mesa.



“Por que... Essa pessoa... Sempre encontra um dos Seis Reis toda vez que sai...?”



“Minha dama, por favor, mantenha a compostura, eles podem ter acabado de se conhecer e nenhuma conexão real foi feita ainda!”



“O-Obrigado, Luna... Kaito-san, hmm, errr... Por favor, não me diga que vocês acabaram se dando bem ou algo assim, certo...”



“...”



“Kaito-san... Por que está desviando o olhar?”



Com as mãos tremendo e uma expressão pálida no rosto... Droga, ela realmente parece assustadora.



No entanto, não é como se eu pudesse só não contar nada... Se contasse a história mais tarde com certeza seria estrangulado de novo...



Pensando a respeito, sem pensar duas vezes, tirei a escama que Magnawell-san me deu de dentro da minha Caixa Mágica.



“Ele me deu uma de suas escamas.”



“...”



Todas as expressões desapareceram do rosto de Lilia-san.



O ar estava tão assustador que não consegui evitar me endireitar... Entretanto, como uma marionete que perdeu os fios, o corpo de Lilia-san desabou.



“Kyyuuuu!”



“Minha dama?”



A escama de mais de 5 metros de comprimento que retirei pareceu ter excedido o seu limite de tolerância em um instante, e quando seus olhos se voltaram para cima, seu rosto caiu sobre a mesa.



É, pelo visto outra pregação está confirmada para mais tarde... Todavia, não acho que toda essa situação tenha sido causada por mim, e acho que foi culpa do Rei Fantasmal...



Depois de um tempo, a consciência de Lilia-san retornou. Ela se dirigiu para o canto da sala e abraçou os joelhos.



“Sério... Kaito-san é tão estranho... É anormal... Por que... Isso só acontece quando estou cuidando das pessoas do outro mundo...”



“Minha dama... Coitadinha...”



“Por que você está rindo aí?”



Lunamaria-san continuava a mesma, sorrindo para sua deprimida amiga, e foi repreendida logo em seguida.



Porém, o que devo fazer... Pode ser ruim para o coração de Lilia-san e eu peço as mais sinceras desculpas, mas...



“H-Hmmm, Lilia-san?”



“Sim?”



“Errr, tenho algo para te entregar de Isis-san...”



“...”



Ao ouvir as palavras que apenas conseguir dizer com timidez, Lilia-san volta os olhos para mim, como se estivesse prestes a começar a chorar... Não, já há lágrimas em seus olhos.



Mesmo me sentindo desconfortável, pois parece que a estou intimidando, coloco as joias que Isis-san me disse para dar a Lilia-san em sua mesa.



“O-O-O-O que... I-Isso é...”



“Estas são as coisas que Isis-san queria que eu lhe desse, são diamantes azuis e cristais de gelo.”



“É uma quantia enorme. Além do mais, todas elas têm uma profundidade de cor maravilhosa, minha dama... Isso não equivaleria a uma quantia enorme de dinheiro?”



“Não... Mais...”



Olhando para as belas joias azuis empilhadas como uma montanha, Lilia-san segura a cabeça entre as mãos e esconde o rosto sob os joelhos.



Então, depois de tremer por um tempo, ela olha para cima vigorosamente e...



“NÃO AGUENTO MAIS... ALGUÉM ABRA UM BURACO NA MINHA BARRIGA, POR FAVOR!!!”



“Eh... Li-Lilia-san... Eu desisto, então, por favor, me solte...”



Agarrando minha gola, meu corpo é balançado com força para frente e para trás no ar.



Contudo, Lilia-san parece que já teve o suficiente, com uma aparência lamentável e lágrimas escorrendo pelo rosto, então não posso ir contra ela com veemência.



Como devo dizer... Sinto muito.



“Minha dama, há algo que gostaria de perguntar antes que faça Miyama-sama desmaiar...”



“O QUE FOI, LUNA? ESTOU OCUPADA AGORA...”



“Não, é só que tem algo me incomodando há muito tempo... Minha dama, você costumava ficar vermelha de vergonha quando tocava em um homem que não era da família... Mas está bem com Miyama-sama?”



“Ehh?”



Ao ouvir as palavras que Lunamaria-san lhe disse com tanta naturalidade, a força do aperto de Lilia-san em meu colarinho enfraquece, e meu corpo cai no chão.



Libertado da agonia de sentir que estava prestes a perder o fôlego, respirei fundo e voltei meu olhar para Lilia-san... Cujo rosto ficou vermelho como um polvo cozido.



“Hã? Eu estava tocando Kaito-san?”



“Agora, ou melhor, você já esteve perto dele algumas vezes. Seus rostos estavam tão próximos que estavam a quase um fôlego de distância um do outro.”



“Ehh? Awa... Awawa... Isso é porque, hmm, minha cabeça estava cheia de coisas, então não estive pensando direito... Awawawawa.”



Com o rosto tão vermelho que parecia que fumaça estava prestes a sair de suas orelhas, ela murmurou confusa, seus olhos circulando o quarto.



Imagino por quê, mas é que, com base na experiência que tive até agora... Tenho o palpite de que irá desmaiar mais cedo ou mais tarde.



“E-E-Eu... To-To-Toquei Kaito-san... Kyuuu!”



“Lilia-san?”



Como imaginei, seus olhos se voltaram para cima e seu corpo desabou no chão.



Correndo apressadamente para ampará-la, verifiquei se estava ferida ou não por enquanto antes de me virar para Lunamaria-san.



“Lunamaria-san. O que está acontecendo aqui?”



“Talvez por ter sido foi criada em um ambiente exclusivamente feminino... Minha dama não é imune a homens, então só apertar a mão deles já é o suficiente para deixá-la corada. Porém, vinha me perguntando por que ela não parecia ficar envergonhada mesmo depois de tocar em Miyama-sama todas essas vezes... Entendo, estava apenas preocupada demais com outras coisas para perceber até agora, hein...”



“Você quer dizer, igual ao que aconteceu antes?”



“Talvez meu comentário a tenha lembrado de todas as vezes que já tocou em Miyama-sama, e o constrangimento a dominou... Que pena.”



“Você fez de propósito, não fez?”



“De jeito nenhum...”



Agora que mencionou, pensando bem, Lilia-san só me toca quando está em um momento de confusão... Fora isso, nunca me tocaria a menos que estivesse a um passo de desmaiar.



Nunca questionei isso, já que é uma mulher em idade de casar, contudo... Entendo, não é que esteja sendo reservada, e sim que lhe falta resistência aos homens.



Querida mãe, pai — sinto muito pelos problemas que tenho causado à Lillia-san. No entanto, desta vez, a causa do seu desmaio foi diferente do habitual — foi por constrangimento.



À luz do entardecer, uma figura vestida de preto aparece em uma certa loja de artigos diversos.



A pessoa pega uma das adagas penduradas na parede da loja de artigos diversos, enrola um pano preto em volta dela e a coloca no balcão.



“Uma encomenda, hein?”



É a face oculta da dona desta loja de artigos diversos... Um sinal de uma encomenda para um trabalhador do submundo.



A lojista fantasiada de pelúcia olha para a figura vestida de preto antes de perguntar com uma voz fria.



“Gostaria que você sequestrasse uma certa pessoa.”



“Não matar, mas sequestrar, hein...”



“Sim, ele é alguém cuja existência em si tem valor.”



“Bom, suponho que isso depende de quem é e de quanto estará pagando.”



Seguindo as palavras da lojista fantasiada de pelúcia... Alice, a figura vestida de preto tirou do bolso um papel com a fisionomia de seu alvo e moedas de ouro branco, colocando-os sobre o balcão.



“Dez moedas de ouro branco como pagamento adiantado... 30 moedas de ouro branco pelo seu sucesso.”



“Que delícia... Então, essa pessoa... É alguém que já vi antes, hein?”



“Ele não é um ser deste mundo. É um humano de outro mundo... O nome é ‘Miyama Kaito’...”



“Heeehhh! Um ser de outro mundo, hein... Entendo.”



Ao que a figura vestida de preto disse, Alice respondeu com indiferença, sem se abalar.



Então, depois de observar a fisionomia por um tempo, ela pegou as moedas de ouro branco.



“Eu aceito. Qual é o prazo?”



“Quanto antes, melhor... Preciso que o leve ao local indicado ali.”



“Então não vou entregá-lo a você, mas levá-lo até aqui? Vou lidar com uma pessoa muito perigosa aqui?”



“Aqui estão as informações a seu respeito.”



Dito isso, Alice folheia o maço de papéis oferecido e, sem parecer nem um pouco incomodada, fala.



“Bem, não vejo problema algum. Então, será em alguns dias...”



“Conto com você.”



Ao ouvir as palavras de Alice enquanto ela lhe diz que aceitará o pedido, a figura vestida de preto se vira, como se dissesse que não tinha mais nada a tratar, deixando apenas aquelas poucas palavras.



Depois de se despedir da figura, Alice olha para o papel com o rosto de Kaito desenhado e murmura para ninguém.



“Bem, este é um dos caminhos que o destino nos leva, hein... Que pena. Gosto bastante do Kaito-san, entretanto...”



Os olhos da garota mascarada com a fantasia de pelúcia, iluminados pela luz que entrava pela janela, estavam... Frios como gelo.



Notas do Autor:
Serious-senpai: “Eu vim mascar chiclete e espalhar seriedade... E estou sem chiclete.”



O Rei do Submundo começou a observar.

O Rei da Morte começou a se aquecer.

O Deus da Criação começou a monitorar.



Serious-senpai: “Ah, ainda tenho chiclete aqui.”

Bem, pode ser um pouco precipitado dizer isso, mas é o início da captura.

***

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