Capítulo 02.3: Foi Mais um Dia para Belgrieve
Todos os que estavam em seu caminho estavam fadados a ser ceifados. Ela não parou nem por um segundo para se demorar com aqueles frágeis humanos. Foi tudo pela prosperidade da colônia que seguiu marchando com suas tropas em busca de um local para construir um ninho melhor. A cidade humana a frente não podia nem mesmo ser considerada um obstáculo — essa era a ordem natural das coisas.
Então o que é isso?
A formiga rainha giga estremeceu com o monstro que estava diante dela. Tal intensidade, tal sede de sangue, tal presença inspiradora de terror — essas eram todas as emoções que a rainha nunca sentira dirigida para si antes.
Houve humanos que a desafiaram no passado. Eram todos tão fracos e patéticos que até tentar desafiá-la era presunçoso. Para a rainha, não passavam de nutrientes servindo em uma bandeja de prata.
No entanto, a humana a sua frente, enterrando seus irmãos um após o outro, era diferente de qualquer um que a precedeu. Este não era um humano. Era a própria personificação do medo, vindo para matá-la. A divindade da morte de cabelos negros como breu sem esforço esculpiu a guarda real, escolhida a dedo entre as melhores elites. Seus olhos negros observaram a rainha, e ela se viu encolhendo no reflexo. Sou eu? É assim mesmo que uma rainha deve ser? Questionou-se, tremendo.
A rainha podia ouvir rajadas de magia à distância. Os companheiros do ceifeiro estavam massacrando seus irmãos do lado de fora.
Um passo, depois outro. A morte de cabelos negros se aproximava cada vez mais.
Enlouquecida de terror, a rainha sacudiu seu corpo maciço para borrifar a área com um ácido poderoso. No entanto, não funcionou naquela coisa. Como um fantasma intangível, seu trabalho de pés magistral a levou além de cada queda e cada golpe das pernas da rainha.
“É você... É tudo culpa sua! Tenha alguma consideração por um segundo antes de rastejar para fora, por que você não... Uma mera formiga!” o avatar da morte murmurou.
Agora, a rainha tinha se perdido por completo na loucura. Gritou enquanto agitava desesperada seus membros, fazendo qualquer coisa em seu poder para varrer a temível criatura que estava diante dela.
E então, do nada, sentiu a sensação de algo passando por seu corpo. Já havia sido cortada. Sua visão a deixou. A rainha morreu, sem saber o que tinha acontecido e nunca recuperando sua mente no final.
“É porque me atrapalhou... Só tem a si mesmo para culpar.” murmurou a personificação da morte e foi embora, tendo perdido o interesse por completo. Apenas assim, uma colônia de formigas giga — um adversário que normalmente levaria vários grupos de Rank A ou superior trabalhando juntos para derrotar — foi tragicamente aniquilada por uma garota de cabelo preto efervescente e seus amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário