segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A Quiet Place — Capítulo 16

Capítulo 16


Os jornais de Tóquio estavam cheios de artigos sobre a morte de Konosuke Kubo. Um jornal tinha a manchete “O caso do assassinato na montanha Yatsugatake”. Outro tinha “Homicídio nas Terras Altas de Fujimi”, mas o conteúdo era mais ou menos o mesmo.



Por volta das 7 da manhã de domingo, em uma pequena estrada rural a cerca de uma milha a leste da rodovia da prefeitura em Fujimi, Prefeitura de Nagano, um morador local fez a descoberta macabra de um cadáver. O homem, estimado em cerca de quarenta anos, havia sido espancado até a morte com uma pedra. Um exame do conteúdo de uma mala encontrada na cena revelou que o homem assassinado era Konosuke Kubo, 38, da Mansão Keyaki, Higashi Nakano no bairro de Nakano, Tóquio. A hora da morte foi estimada entre 20hrs e 23hrs no sábado à noite.

O crime ocorreu perto do sopé da face sul do Monte Amigasa, um dos picos da cordilheira Yatsugatake, perto da ravina superior do Rio Kamanashi. Esta é uma área remota que fica praticamente deserta depois de escurecer. Perto da cabeça da vítima estavam três pedras grandes e manchadas de sangue, pesando cerca de dois quilos cada. Acredita-se que essas pedras foram usadas para dar golpes fatais que fraturaram o crânio da vítima. Além disso, o rosto foi danificado por ácido sulfúrico, o que sugere que o assassino primeiro jogou ácido na vítima e, depois, quando seu alvo estava no chão, o matou com as pedras mencionadas. O método particularmente brutal empregado neste ataque levou as autoridades a acreditar que o motivo tinha algum tipo de rancor pessoal envolvido. Não havia sinal de roubo.

O Sr. Kubo chegou à área no trem noturno de Tóquio, com a intenção de visitar sua esposa em um sanatório próximo. Ele foi atacado a caminho da estação para o sanatório. O assassino não deixou nada para trás além de uma pequena quantidade de ácido em um frasco de 60ml de óleo para cabelo. O frasco era velho, e supõe-se que o assassino o encheu com ácido sulfúrico e o levou ao local do assassinato, tornando provável que tenha sido um ato premeditado. Uma única impressão digital foi retirada deste, porém esta estava muito danificada para ser útil na identificação do assassino. O frasco usado era de uma marca de óleo para cabelo popular entre mulheres e disponível em todo o país, dificultando a investigação de sua origem. A partir do uso do frasco de óleo para cabelo, uma teoria é que o crime pode ter sido cometido por uma mulher.

O Sr. Kubo era o gerente do departamento de Assuntos Gerais da empresa têxtil de seu tio em Kyobashi, Tóquio. De acordo com seus colegas, ele era uma pessoa bastante quieta, não sendo o tipo de pessoa que fazia inimigos e sem histórico de casos com mulheres.

Como dito antes, uma teoria do crime é a de um assassinato por rancor, contudo o fato de uma comunidade hippie ter se estabelecido há pouco tempo no sopé da serra de Yatsugatake também alimentou especulações de que poderia ser um assassinato imitador, modelado no infame assassinato da atriz Sharon Tate pelos seguidores fanáticos de Charles Manson nos Estados Unidos. As autoridades estão buscando ambas as pistas no momento.




Na manhã de segunda-feira, Asai comprou uma seleção de jornais da barraca da estação e comparou suas versões da história. Todos continham mais ou menos as mesmas informações.

Ele teve um momento de pânico quando leu que havia uma impressão digital descoberta no frasco de óleo para cabelo, entretanto depois se acalmou quando viu que era muito indistinta para ser usada como evidência. Sabia que os repórteres tendiam a trabalhar com a polícia, então acreditava que era verdade. Supôs que uma impressão digital tinha que ser clara para ajudar em uma investigação. Se qualquer parte estivesse borrada, ela se tornaria inutilizável.

Asai se lembrou de um caso famoso de alguns anos atrás. Centenas de milhões de ienes, sendo transportados para uma certa fábrica nos subúrbios ocidentais de Tóquio para os bônus de fim de ano de seus trabalhadores, foram roubados por ladrões se passando por policiais de trânsito. Os bancários encarregados do transporte entregaram por conta própria o dinheiro aos ladrões, que apareceram nas distintas motocicletas brancas usadas pela polícia, então o caso não se qualificou legalmente como um assalto à mão armada. De acordo com o jornal, uma impressão digital parcial foi descoberta em uma das caixas de duralumínio que continham os sacos de dinheiro do bônus. Havia esperança de que pudesse levar à identificação dos ladrões, no entanto toda a discussão sobre a impressão digital desapareceu das notícias no momento em que foi anunciado que um pedaço de solo vermelho também havia sido descoberto na parte de trás da van. Os jornais concentraram toda a sua atenção na análise desse pedaço de solo e na conclusão de que tinha vindo de uma parte específica da região de Kanto, todavia no final não levou a lugar nenhum. Quando Asai leu esses relatórios pela primeira vez, achou difícil acreditar que alguém que havia cometido um crime tão meticulosamente planejado teria sido descuidado o suficiente para deixar um pedaço de terra na van. Imaginou que tinha sido deixado lá de forma deliberada para despistar os detetives. Quando a discussão sobre o pedaço de terra também desapareceu das notícias, Asai teve certeza de que o chefe da investigação percebeu que havia sido enganado. Até mesmo investigações em grande escala aos olhos do público podem ser vítimas de artimanhas como essa. Não havia nada que pudesse ser obtido de uma impressão digital borrada em um frasco de óleo para cabelo. Asai se sentia bastante confiante nesse aspecto.

Em primeiro lugar, qualquer impressão digital descoberta em uma investigação criminal seria comparada a todas as impressões digitais em arquivo. Mas esses arquivos continham apenas as impressões de condenados anteriores e atuais, não do público em geral, então essa busca não apresentaria nenhum resultado útil. E, além disso, a impressão digital nem estava clara.

Em segundo lugar, o frasco que continha o ácido é vendido em grandes quantidades em todo o país, então concordou com a opinião expressa nos jornais de que não seria uma pista. E nem tinha sido comprado há pouco tempo. Não havia chance de rastrear um frasco de cosméticos que sua esposa havia comprado há mais de um ano.

Quando considerou todos esses pontos, ficou feliz por não ter voltado para recuperá-lo, afinal. Estava preocupado com a possibilidade de suas impressões digitais terem sido deixadas, mas agora percebeu que não era grande coisa. Se tivesse se persuadido a retornar à cena do crime, quem sabe que tipo de azar poderia ter tido? Os relatórios disseram que o corpo foi descoberto por volta das sete da manhã seguinte, o que sugeria que ninguém havia passado pelo local até aquele momento, porém quem ele poderia ter encontrado no caminho para lá que mais tarde poderia tê-lo identificado para a polícia?

Naquele momento, percebeu que nenhum dos jornais havia mencionado os dois homens da cooperativa agrícola, os homens que o pegaram na rodovia da prefeitura e o deixaram na estação Fujimi. De fato, dada a localização e a hora tardia, eles teriam relatado o encontro à polícia local? Era estranho que não houvesse nada escrito a seu respeito.

Havia três explicações possíveis para isso. Primeiro, a polícia pode ter decidido manter essa informação em segredo por enquanto. Outra possibilidade era que os dois homens não tivessem ouvido falar do assassinato e, portanto, não tivessem oferecido suas evidências antes do prazo final para os artigos irem para a imprensa. Nesse caso, era provável que os jornais de amanhã trouxessem a história do suspeito caminhando ao lado da rodovia da prefeitura que havia recebido uma carona até a estação local. A terceira explicação concebível era que os dois homens não consideraram que sua história valesse a pena ser mencionada à polícia, pois não viam nenhuma conexão entre o assassinato e o homem a quem deram uma carona.

Asai tinha mais uma hipótese, uma um tanto otimista demais, talvez, contudo não podia ignorar. Ele se perguntou se os dois homens tinham dificuldade em acreditar que um homem que tinha acabado de visitar um ente querido no sanatório pudesse estar caminhando calmamente pela rua em direção à estação momentos depois de cometer um assassinato brutal.

Para a surpresa de Asai, deve ter havido alguma verdade nessa última teoria, porque nem os jornais do dia seguinte, nem os do dia seguinte, nem todos os dias seguintes continham qualquer menção ao homem que caminhava pela rodovia e que foi pego por um carro que passava. Se os dois homens tivessem relatado o evento à polícia, então não havia razão para que a imprensa não tivesse noticiado e espalhado nas manchetes. Não havia sentido em manter esse tipo de informação em segredo. Na verdade, seria útil para a investigação divulgá-la, na chance de que pudesse despertar a memória de outras testemunhas. Asai teve que presumir que os homens não acreditavam que ele pudesse ter algo a ver com o assassinato.

Os primeiros artigos de jornal se concentraram repetidamente na brutalidade do assassinato, o que pareceu o tornar um assassinato por rancor. Pelo menos parecia ser o que os investigadores acreditavam. Todavia a ‘brutalidade’ de Asai não foi intencional. Não havia nenhum plano. Acabou por acontecer, um produto das circunstâncias, e se recusou a admitir qualquer responsabilidade pelo ocorrido. Se havia culpa a ser atribuída, então que fosse culpa do momento.

Os jornais ainda publicavam alegações de pessoas que o conheciam, de que Konosuke Kubo não era o tipo de pessoa que tinha inimigos; que não havia razão para alguém assassiná-lo; que rejeitavam a teoria de um assassinato por vingança. Era evidente que ninguém sabia sobre seu caso de amor com Eiko Asai que tanto enfureceu seu marido. Até o próprio Kubo não sabia da raiva de Asai. Asai nunca havia falado de seus sentimentos para outra alma.

No entanto, havia um ponto que lhe preocupava... A agência de detetives que havia contratado para investigar Konosuke Kubo. Se o detetive lesse no jornal que Kubo tinha sido assassinado, poderia denunciar seu cliente à polícia. Entretanto, por enquanto, não houve nada na mídia sobre esse assunto.

Por que não? Provavelmente porque as agências de detetives particulares respeitavam a privacidade de seus clientes. Se alguém conectado a um dos seus casos fosse morto, contar à polícia iria contra sua política de confidencialidade completa. Qual deveria ser sua prioridade... Confidencialidade profissional ou o bem público? (Oferecer informações para uma investigação policial se enquadraria aqui na categoria de bem público. Ou talvez você pudesse dizer que o respeito total à confidencialidade profissional era de fato para o bem público.) Era uma área cinzenta, embora como parecia que a agência de detetives não havia revelado nada à polícia, Asai concluiu que sua reputação profissional de privacidade absoluta era o que eles consideravam sagrado. Essa privacidade deve ter sido benéfica para ambas as partes: o cliente que solicitou uma investigação e a pessoa investigada. O sucesso dessas agências foi fundado neste princípio de confidencialidade e, como todas as partes puderam confiar neste princípio, os negócios floresceram.

Claro, Asai tinha adicionado uma camada extra de segurança, só por precaução, quando deu aos detetives um nome, endereço e local de trabalho falsos. Eles nunca o contataram, sempre fora uma iniciativa sua os contatar. Seu pedido original; o pagamento de uma taxa adiantada; seu pedido para uma segunda investigação; pegar o relatório e acertar suas contas... Ele tinha feito tudo direto na agência. Tinha usado seus óculos escuros o tempo todo, para que mesmo se fosse visto na rua, ninguém reconhecesse seu rosto. Se por algum motivo o detetive decidisse cooperar com a polícia, não seria capaz de dar a eles o nome de Asai ou de onde veio. Tinha certeza de que ninguém tinha imaginado que poderia ser um funcionário do Ministério da Agricultura e Florestas. Foi precisamente para evitar qualquer possível problema como esse que optou por tomar todas essas precauções antes mesmo de colocar os pés na agência de detetives.

Sua preocupação final era Chiyoko Takahashi, mas imaginou que não precisava se preocupar muito com ela. Estava certo de que não tinha ideia de que ele havia descoberto a verdade sobre a morte de sua esposa. Chiyoko Takahashi nunca imaginaria que Asai sabia de seu relacionamento com Kubo, ou que Eiko havia morrido em sua casa. Ao ouvir a notícia da morte de Kubo, nunca a conectaria com Eiko ou os familiares de Eiko. Além do mais, a própria mulher chantageara a vítima para desistir de sua casa e do terreno em que ficava, então sua consciência culpada a impediria de ir à polícia. Ela não gostaria de chamar mais atenção para si mesma do que o necessário.

No geral, Asai se sentia razoavelmente seguro. Havia se preparado com cuidado para qualquer eventualidade, com o resultado de que havia criado com sucesso uma zona de proteção ao seu redor. E, ainda assim, permaneceu alerta.

Também foi uma sorte que a mídia tenha divulgado a teoria de que o assassinato de Kubo havia sido um ataque niilista por membros da comunidade hippie na base da serra de Yatsugatake. Um ataque sem sentido era a explicação mais simples e fascinante. A ideia de que um novo fenômeno americano havia chegado ao Japão, que após a atual recessão ao estilo dos EUA, agora até os crimes japoneses estavam se tornando americanizados, era um conceito destinado a emocionar seus leitores.

Foi a brutalidade do crime que encorajou a imprensa a fazer a conexão com a comunidade hippie. Editoriais e artigos de opinião apareceram, alegando que jogar ácido no rosto de alguém antes de esmagar seu crânio com três pedras separadas... Bem, não era um assassinato comum; o motivo poderia ser uma espécie de vingança social, assim como a Família Manson, um culto que havia matado em retaliação à sociedade moderna.

Esses artigos devem ter criado todos os tipos de problemas para os pobres hippies de Yatsugatake. E, contudo, entre todos os artigos de opinião sobre o assunto, não havia um único que sugerisse que o assassinato poderia ter sido em legítima defesa.

A visão do rosto de Kubo, quase todo obscurecido pela escuridão, cercado por aquelas três pedras ensanguentadas, perturbou sua consciência. Ainda assim, tudo o que precisava fazer era tirar isso da cabeça, e tudo ficaria bem.

Todos os dias no ministério, Asai colocava tudo o que tinha em seu trabalho. Verificava todos os tipos de textos e documentos, adicionando suas anotações em um pedaço de papel para a atenção de seus superiores; se reunia com fabricantes; participava de reuniões; elaborava propostas. Como sempre, seguia muito ocupado.

O assassinato no planalto de Fujimi começou a desaparecer de sua memória. Aconteceu em algum lugar distante no tempo e no lugar; sua mente já o havia arquivado na seção de “eventos passados”. Ele estava completamente desligado da realidade da experiência. Não foi nada que planejou e projetou, foi puro acaso. E não havia objetivo envolvido no acaso. E uma ação sem objetivo é aquela com apenas uma conexão tênue com a realidade.

Mesmo assim, Asai não estava completamente em paz. De vez em quando, se dava conta de que era um assassino, uma percepção que o fazia suar... Não por qualquer crise de consciência, porém pelo puro terror de ser descoberto. Parecia o medo de ser empurrado de um penhasco alto, e às vezes o fazia querer gritar bem alto. Atingia-o de repente, como um ataque de cólicas estomacais. E então, tal como as cólicas estomacais, uma vez que a dor passava, a esquecia e retornava à sua vida cotidiana. Também nunca foi assombrado pelo fantasma de Konosuke Kubo.

As coisas continuaram dessa forma até meados de novembro.

Um dia em novembro, um representante da Divisão de Assuntos de Vida do Sindicato Central das Cooperativas Agrícolas apareceu no ministério. O homem trouxe consigo um pedido para Asai dar uma série de palestras sobre a indústria de fabricação de alimentos.

— Onde será?

— A parte sul da Prefeitura de Nagano. Há uma vila agrícola perto de Suwa que quer dar mais ênfase à fabricação de alimentos. Eles enviaram o pedido por meio da filial da cooperativa em Nagano. Pediram em específico pelo “veterano Sr. Asai”. Houve algumas outras palestras ou workshops que você deu antes em outras prefeituras que foram muito bem recebidos. Parece que a notícia chegou ao povo de Nagano, e agora estão insistindo que o ministério o envie.

Asai recusou na hora. Normalmente, com uma tarefa desse tipo, pediria alguns dias para pensar sobre, e então recusaria a oferta com educação.

— Tenho muito o que fazer no escritório no momento. Não tenho tempo livre para ir para o campo.

— Tudo bem. Não precisa ser agora. — explicou o representante.

— Não acho que poderei sair por um tempo. Não parece muito promissor.

Não havia absolutamente nenhuma maneira de Asai ir para aquela parte da Prefeitura de Nagano. E se encontrasse os dois homens que o tinham levado de carro na noite do assassinato? O homem de meia-idade com a jaqueta de lã, o motorista, sem dúvida estava no conselho da cooperativa agrícola local. Este mencionou que estavam voltando para casa de uma reunião sobre a política de redução da área de arroz. Ele poderia muito bem ser um dos membros que queriam resolver os problemas financeiros de sua comunidade agrícola recorrendo à indústria de fabricação de alimentos. Se Asai fosse para Suwa, poderia se encontrar cara a cara com os dois homens. Tinha certeza de que ambos compareceriam a esse tipo de evento. Poderiam até estar entre os organizadores.

Naquela noite na estrada em Fujimi, Asai estava usando seus óculos escuros como precaução, e estava escuro, então talvez não conseguiram dar uma boa olhada em seu rosto. No entanto se o vissem outra vez, poderia despertar alguma memória. Além do mais, tiveram uma breve conversa enquanto estava sentado no banco de trás. Poderiam muito bem reconhecer sua voz. E, mesmo que não se lembrassem de seu rosto, poderia haver alguma outra característica física sua que tivesse deixado uma impressão em suas mentes. O movimento mais seguro era recusar. Não havia necessidade de se colocar em uma situação perigosa se pudesse ser evitado.

— Isso é mesmo uma pena. Não há mesmo nenhuma maneira de você conseguir ir?

— Não, não desta vez. — Asai sabia que seu tom era brusco.

— Por favor, veja do meu ponto de vista. Da última vez, você concordou em ir para a Prefeitura de Yamanashi, logo ao lado. Como vou explicar aos membros de Nagano que não visitará a sua prefeitura? Vão perguntar por que vai para Yamanashi, mas não para Nagano.

Era verdade que tinha dado uma série de palestras em Yamanashi no início do outono daquele ano. Agora desejava não o ter feito. Porém isso foi antes de ter esmagado o crânio de Konosuke Kubo com três pedras no sopé da cordilheira de Yatsugatake. Obviamente, não tinha sido um ato premeditado. Se tivesse sido, nunca teria ido para Yamanashi primeiro.

Sabia que precisava pensar em uma alternativa.

— Vou encontrar alguém para ir no meu lugar.

— Eles realmente querem que seja você. Ouviram muito sobre os bons conselhos que deu às pessoas em Yamanashi. Estou aqui a pedido da cooperativa da prefeitura de Nagano, sabe. Ah, bem, acho que terei que dar a eles a mensagem.

— Sinto muito, mas simplesmente não posso.

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