sábado, 25 de janeiro de 2025

I Was Caught up in a Hero Summoning, but That World Is at Peace — Capítulo 122

Capítulo 122: O acordo foi fechado


No 19º dia do mês da Água, eu estava caminhando com Kuro em uma rua com a qual começava a me familiarizar.



“Sinto muito, Kuro. As coisas acabaram ficando tão agitadas que não consegui ouvir sobre os planos de Alice.”



“Não. Está tudo bem... Mesmo que hoje também não seja bom dia, podemos voltar em outro momento. Irei para a casa de Lilia-chan amanhã, de todo jeito... Depois disso, devo estar bem livre na minha agenda.”



“Obrigado.”



Sim, atualmente, Kuro e eu estávamos caminhando para a loja de artigos diversos de Alice.



Tinha mencionado antes que iria até Alice e a ajudaria a vender ferramentas mágicas na forma de futons, mas esqueci de perguntar sobre seus planos por causa daquela confusão com Megiddo-san.



Quando contei a Kuro sobre a ideia ontem à noite, quando ela veio ao meu quarto como de costume, ela se ofereceu para arranjar tempo hoje para ir comigo.



Estou muito grato por sua disponibilidade, porém... Pra ser sincero, embora Alice tenha ganhado muito dinheiro da última vez, tendo em consideração suas ações de antes, não posso confiar que não vai ter apostado todo o dinheiro que conseguiu.



Preciso criar uma fonte de renda estável o quanto antes para Alice e, depois, continuar lembrando-a de calcular suas despesas e renda...



Enquanto caminhava ao lado de Kuro na rua, de repente uma lembrança me veio à mente, então decidi perguntá-la a respeito.



“Ah, é verdade. Tem uma coisa que quero te perguntar, Kuro.”



“Eh? Você quer perguntar algo? Fufufu, entendo, desde que viu meu modo de besta mágica ficou curioso sobre minha identidade, certo? Tudo bem, se perguntar agora, te darei uma dica como um pequeno serviço...”



“Qual é sua comida favorita, além dos baby castellas?”



“É essa a sua pergunta? Não, não, Kaito-kun, não é o que deveria estar perguntando agora, certo? Este é o momento em que usaria a frase ‘Quem é você?’.”



“Não, na verdade não acho que vou dizer algo assim por um tempo.”



“Eeehhhhhh?”



Como devo dizer... Não tenho certeza se Kuro, no final, quer que eu pergunte sobre quem de fato é ou se não quer que pergunte sobre sua identidade.



No entanto, o que posso ter certeza é que só porque perguntei, não significa que vou ter uma resposta honesta sua.



“Você precisa se interessar mais por mim, Kaito-kun! Estou ficando triste aqui, sabia?”



“Não, estou interessado, é por essa razão que estou perguntando qual é sua comida favorita.”



“Ugghhh... M-Muuuuu...”



As bochechas de Kuro incharam como as de um hamster em resposta às minhas palavras, como se não conseguisse pensar em um contra-argumento. Como posso dizer, está tão fofa como sempre e nem um pouco assustadora.



Entretanto, antes tinha o costume de ser levado pelo fluxo da conversa, mas ultimamente, estou começando a sentir que tenho o luxo de conseguir ter vantagem nas minhas conversas com Kuro.



“Então, no final, qual é sua comida favorita?”



“Muuuuu... Além de baby castellas, talvez pudim?”



“Errr, como era mesmo o nome? Aquele Pudim Deluxe Especial à la mode?”



“Ahh! Esse é o que Ein fez para mim antes. Estava bem delicioso! Para ser sincera, estava apenas brincando quando contei a ela sobre aquilo, porém ainda acabou fazendo-o. Ein é realmente incrível.”



Ela disse que estava apenas brincando... Ahh, entendi, Kuro achou que era um pedido absurdo, contudo Ein-san completou como se fosse óbvio... Como sempre, uma habilidade de empregada que beira o inexplicável.



“No entanto, Kaito-kun. Por que está me perguntando do que gosto de repente?”



“Ahh, bom, errr... Veja, quando saímos juntos da última vez...”



“Em um encontro!”



“Ahh, unnn. Quando saímos em um encontro, não disse que seria eu quem te convidaria da próxima vez?”



“Unnn, você disse mesmo.”



“Então... Pensei que seria ótimo se pudéssemos comer algo que Kuro gosta, e é por esse motivo que estou te convidando.”



“Kaito-kun.”



Ouvindo as palavras que disse enquanto me sentia um pouco envergonhado, Kuro fica em silêncio por um tempo, antes de sorrir como uma flor desabrochando.



“Unnn! Estou ansiosa por isso... Agora, vamos lá!”



“Eh? Espera, Kuro! Sua mão?”



“Nós já demos as mãos antes, então não se importe, não se importe...”



Olhando para Kuro que estava rindo alegremente enquanto puxava minha mão, eu a segui, ciente de que um sorriso natural apareceu em minha boca.



Entrando na loja de artigos diversos da Alice, que já me acostumei a ver a essa altura, havia a fantasia de gato de pelúcia de sempre.



“Ayaa? Kaito-san? Bem-vindo! Ainda tenho algum dinheiro de ‘última hora’ sobrando dessa vez!”



“Vou me certificar de que falaremos a fundo sobre isso mais tarde.”



“Eh?”



O que diabos quer dizer com ‘última hora’? Você ganhou tanto dinheiro da última vez e já gastou tanto?



Sério, se tiro os olhos dela por um tempinho... Não, espere, espere, acalme-se. O sermão é para depois... Vamos fazer com que Alice converse com Kuro primeiro...



“Você deve ser Alice-chan, certo? Kaito-kun me contou tudo a seu respeito.”



“Ehh? Hã? Hmm, errr... Rei do Submundo-sama?”



“Unnn, prazer em conhecê-la.”



“Um momento, por favor...”



Alice, que estava em seu bom humor habitual, depois que percebeu a presença de Kuro ao falar, começou a tremer de forma perceptível, mesmo usando aquela fantasia de pelúcia.



Então, depois de dizer a Kuro para esperar um minuto, ela foi para trás do balcão, tirou sua fantasia e voltou... Ajoelhando-se sobre os dois joelhos na frente de Kuro, curvando sua cabeça.



“Hmm, por favor, aceite minhas desculpas. É apenas meu hábito, então... Errr... Se puder poupar minha vida...”



“Eu não estou aqui para te matar!”



Como esperado, ainda que seja Alice, não parece brincar como costuma fazer ao lidar com Kuro, o Rei do Submundo, e se desculpa com um olhar nervoso no rosto.



Embora siga usando sua máscara de ópera, mas...



“Errr, podemos continuar e ver a ferramenta mágica?”



“Si-Sim! P-P-Por aqui.”



“Oi, não estamos falando sobre suas fantasias de pelúcia, nos leve para onde os futons estão...”



“Ahh, t-tem razão.”



Incomumente, Alice parecia prestes a explodir, pois quando nos levou para suas fantasias de pelúcia não parece ser seu boke usual, porém foi apenas um erro por nervosismo.



Dessa vez Alice trouxe os futons.



Não sei se eu deveria ter esperado, já que seu senso de estilo é muito bom, contudo até mesmo o design do futon tem um ar elegante, o que não seria estranho mesmo se visto na casa de um nobre.



Kuro pega o futon e olha para ele de vários ângulos, então olha para Alice com uma expressão levemente surpresa no rosto.



“Que técnica incrivelmente linda você usou aqui, hein. É sofisticado e enxuto... Seu artesanato mágico é incrível, hein.”



“E-E-Eu não sou tão extravagante.”



“Unnn! Com esse tipo de trabalho, poderíamos vendê-lo a qualquer momento... Se importaria em produzi-lo para minha empresa?”



“Sim, será um prazer.”



Pelo visto Kuro tem uma alta avaliação da ferramenta mágica, pois disse que a levaria.



“Isso pode ser produzido em massa?”



“Si-Sim! Só me de alguns dias, e poderei preparar um monte deles...”



“Unnn... Diria que o custo dos materiais é cerca de 3000R... Então, que tal estocá-los por cerca de 10000R cada?”



“Pfft! 1-10000R?”



Para minha surpresa, Kuro parece comprar o futon por mais de três vezes o custo do material. Fico pensando se terá lucro comprando a esse valor?



Então, como se sentisse minhas dúvidas, Kuro me mostra um pequeno sorriso.



“Não há muitos magos que são capazes de criar uma técnica como essa, mesmo dentro do Reino Demoníaco. Se considerá-lo, é um valor apropriado... Acho que esses seriam vendidos tendo como foco os nobres. Também gostaria que fizesse um saco de dormir de baixo custo para os aventureiros e o público em geral, consegue fazê-lo?”



“Si-Sim. Claro.”



“Unnn, nesse caso, quanto ao saco de dormir, vou te pagar 50% do lucro líquido por ser a inventora... Vou mandar um representante da minha empresa vir em outro momento para formalizar o contrato.”



“Ci-Cinquenta por cento?”



Não sei se devo dizer que é esperado dela ou algo assim... Entretanto Kuro prontamente avançou a conversa e logo marcou uma reunião de negócios.



“H-Hmm... Rei do Submundo-sama?”



“Unnn?”



“Si-Sinto que essas condições são muito vantajosas para mim...”



“Você foi especialmente indicada pelo Kaito-kun, afinal. Considere como um serviço.”



“Mu-Muito obrigado.”



“Unnn. Tudo bem... Em cerca de quatro dias, farei com que eles voltem com o contrato, pode ser?”



“Claro.”



Parece que Kuro está disposta a assinar um contrato favorável a Alice, considerando que eu a apresentei.



Sou muito grato pela consideração... Acho que terei que agradecer a Kuro de novo.



Querida mãe, pai — visitei Alice com Kuro. Não sei se devo dizer que é o esperado de Kuro, mas a conversa delas avançou sem problemas — e o acordo foi fechado.



Notas do Autor:
De alguma forma, parece que já faz muito tempo desde que ele saiu com Kuro.

***

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