Capítulo 24
Um dos seguranças passou na frente de Grant, com o cano da arma apontado direto para Muriel.
— Tirem Grant daqui! — gritou.
Mas ninguém mais se moveu.
Um som úmido de sucção preencheu o ar, o cheiro de morte pairando pesadamente sobre o quarto.
— Eu disse para tirá-lo daqui! — repetiu o primeiro guarda. Sua mão tremia enquanto caminhava em direção à banheira, esticando o pescoço para ver o que havia dentro. — Tem alguém lá dentro.
Muriel observou Grant e sua equipe se aproximarem com cautela da banheira, todos exceto Conor, que ficou parado no corredor, com uma expressão de medo vincando suas feições.
— É a Shelly? — perguntou o guarda.
— Não pode ser. É a Shelly... Lá embaixo.
Eles olharam para o torso sem cabeça aninhado nos braços de Muriel e depois de volta para a banheira. Muriel deixou Shelly deslizar para longe dela e se aproximou sorrateiramente até que também pudesse ver o interior da banheira. Eles estavam certos. Havia um corpo lá dentro, um homem nu, deitado de bruços em uma poça de sangue vermelho vivo, com as nádegas e omoplatas se erguendo da superfície como ilhas carnudas e roliças.
— O que está acontecendo aí dentro? — perguntou Conor, incapaz de disfarçar o tremor na voz.
Grant não lhe deu atenção. Virou-se para Muriel.
— Que porra você fez?
Muriel não respondeu.
O primeiro guarda-costas se inclinou, com os pés firmemente plantados no chão, e cutucou a pele exposta do homem com a arma. O cadáver flutuou pela água, batendo de leve na lateral da banheira e flutuando em sua direção.
— Está morto.
— Bem... — disse Grant. — Quem é?
O guarda estendeu a mão com o máximo cuidado para o cabelo do cadáver. Enrolou-o nos dedos até conseguir segurá-lo com firmeza e então levantou a cabeça.
— Jesus Cristo.
Não havia rosto. Em vez disso, criaturas escorregadias se contorciam em seu lugar, milhares de enguias em miniatura se contorcendo sem parar. Antes que o homem pudesse soltar a monstruosidade, várias criaturas atacaram, enrolando-se em sua mão. Seus rostos em forma de dardo se enterraram em sua pele, corpos longos deslizando sem dificuldade pela carne e subindo por seu braço, o tecido inchando ao penetrarem em seu corpo. O homem gritou de horror. Ele ergueu a arma com a outra mão e disparou seis tiros na visão de pesadelo, as balas atravessando a massa revirada e atingiram a banheira.
— Eles estão dentro de mim! — gritou, caindo para trás enquanto a coisa permanecia em pé, milhares de bestas obscenas se contorcendo e se debatendo para formar algo semelhante a um corpo humano.
— Billy! — disse Muriel placidamente, enquanto observava o queixo de Grant cair.
O homem no chão encarou seu braço se contorcendo em completo horror, e voltou a apontar a arma para o bíceps e disparou três tiros, as balas passando zunindo pela cabeça de Muriel e cravando-se na parede.
— Tirem-nas de mim! — gritou, com o braço solto do ombro, preso apenas por veias e tendões distendidos, a carne cheia de horrores rastejantes que subiam pelo pescoço. Ele largou a arma e coçou o rosto, gritando, as unhas cravando sulcos sangrentos em suas bochechas enquanto seus olhos ficavam escuros e oleosos e dezenas de criaturas saíam de sua boca em uma torrente repugnante.
Com um grito, Grant finalmente se virou, indo em direção à saída enquanto Conor, em pânico, batia a porta e corria para salvar sua vida. A porta se fechando atingiu Grant com força no nariz, fazendo-o caiu para trás, com sangue jorrando do membro rachado, e sua cabeça bateu na pia. Ele caiu imóvel no chão quando o segundo segurança abriu fogo, disparando uma saraivada de tiros de sua arma. Eles atravessaram Billy, pedaços ensanguentados escorregadios caindo de seu torso e espirrando ruidosamente na banheira. O guarda-costas continuou puxando o gatilho da arma, embora não havia mais tiros para disparar. Seu olhar se virou para Muriel com os olhos arregalados de medo.
— O que foi? — gritou.
Ela sorriu para si mesma.
— Esse é o meu Billy.
Esquecendo-se de Grant, o guarda-costas se virou e correu para a porta. Quando seus dedos roçaram a maçaneta, um grunhido escapou de sua garganta. Um braço alongado e retorcido penetrou a carne macia de suas costas e agarrou sua espinha, arrancando-o da porta e girando-o no ar. O homem uivou de agonia enquanto se lançava em direção à abominação na banheira, o peito da criatura se expandindo, abrindo-se, os vermes deslizando para fora e formando uma boca escancarada e irregular. Ele a atingiu de cabeça, e o torso o esmagou.
O outro guarda-costas ainda gritava, apesar de seus gritos terem se transformado em gorgolejos torturados à medida que mais e mais daquelas bizarras bestas parecidas com enguias saltavam de sua boca. Seu rosto inchara como um balão, caroços e furúnculos tumorais ondulando por suas bochechas e testa. Pequenas criaturas que lembravam girinos a Muriel escorriam de seus olhos como lágrimas negras, até que os orbes macios estouraram sob a pressão e milhões de criaturas irromperam das órbitas e inundaram o chão.
O homem ainda vivia.
Seu colega estava a meio caminho de Billy agora. Suas pernas pararam de chutar, balançando como macarrão mole enquanto Billy o engolia, os membros se separando do tronco e caindo na banheira.
O quarto queimava com cores fabulosas e insanas que cintilavam, giravam, dançavam e brincavam, tons radiantes que não existiam em nenhum espectro humano conhecido.
Billy saiu da banheira. Estava tomando forma, tornando-se uma aproximação de um humano outra vez. Tornando-se ele mesmo de novo.
Billy. O querido e velho Billy. Seu companheiro. Seu amante. Seu amigo.
Seu corpo ficou em cima do primeiro segurança, o vapor subindo enquanto o homem chiava e se dissolvia, seus corpos se entrelaçando. As veias de Billy pulsavam, brilhando com uma fosforescência neon quase ofuscante em sua austeridade. Muriel sorriu maravilhada com tudo aquilo. Já sentia a sua força fluindo para dentro dela, um formigamento que começou nos dedos dos pés e percorreu todo o seu corpo. Fechou os olhos, sabendo que, quando os abrisse, Billy estaria lá em todo o seu esplendor, e a tomaria nos braços e...
Crack!
O barulho interrompeu seus pensamentos. Abrindo os olhos e, como esperava, lá estava Billy, nu e coberto de sangue. Mas algo estava errado. O jeito como a olhava era diferente. Confuso, ou... Ou preocupado.
O que houve? Tentou dizer, porém nenhuma palavra saiu. Em vez disso, ejetou um bocado de fluido acobreado. Fumaça subiu no canto da sala.
Ela semicerrou os olhos e lá estava Patrick Grant, uma arma em punho firme. Suas mãos balançavam grogue enquanto mirava em Muriel e puxava o gatilho pela segunda vez.
A bala atravessou seu seio direito, seu corpo estremeceu e, de repente, estava olhando para o teto, sangue vermelho-escuro arqueando-se diante dela como um arco-íris carmesim. Sua visão ficou turva. Tocou o seio e passou o dedo pelo pequeno buraco de bala fumegante, o sangue quente encharcando sua camisola.
Grant atirou mais uma vez, e desta vez a bala ondulou inutilmente pelo torso de Billy. Surgiu da parte superior de suas costas, sem velocidade, e caiu no chão com um leve estrondo metálico.
— O que, em nome de Deus, é você? — rugiu Grant enquanto Billy caminhava em sua direção. Ajoelhou-se diante do homem e levou a mão ao seu rosto, as pontas dos dedos afundando na carne bronzeada.
— Espere! — balbuciou Muriel com a boca cheia de catarro salpicado de sangue.
Sua voz estava rouca e fraca, o ar ofegante saindo de seus pulmões.
Billy se virou para olhá-la. Soltou Grant, deixando a cabeça do homem cair no chão e o deixando grogue.
— Posso? — pediu Billy, olhando para o ferimento de bala em seu peito.
Muriel assentiu, observando com fascinação enlouquecida o marido pressionar dois dedos no pequeno buraco e alargá-lo, vasculhando o local. Sangue escorreu e pingou, mas não sentiu nada, e quando Billy retirou os dedos com uma concha de metal entre eles, não se surpreendeu.
Sua mão pousou em seu seio e a manteve ali, um calor reconfortante se espalhando por sua parte superior do tronco. Sua pele se esticou, esticando-se para cobrir o ferimento. Sabia que deveria estar morta. De alguma forma, Billy a havia mantido viva. Porém, afinal, não era isso que vinha fazendo nos últimos doze anos?
— Você quer que eu o mate. — falou Billy, seus olhos se voltando para Grant, inconsciente.
— Não! — disse Muriel. A resposta saiu como uma tosse seca.
— Não fiz uma pergunta. — insistiu Billy. — Eu já vi. — ele acariciou a cabeça de Muriel. — Lá dentro. Você pensou com frequência na morte desse homem.
— Não... — não podia mentir. Era verdade, e Billy sabia. Desde o primeiro dia em que se conheceram, à sua maneira discreta e perceptiva, Billy sempre soubera o que estava pensando. Eles eram almas gêmeas. Por que mais teriam se encontrado de novo depois de tantos anos separados?
Muriel olhou para o monte triste e amassado no canto. Sangue escorria da nuca de Grant e de vários buracos do tamanho de dedos em seu rosto.
Um pensamento a atingiu. Onde estava o filho de Grant? Teria conseguido escapar? A última vez que se lembrava de tê-lo visto foi quando bateu à porta na cara do pai. A lealdade não era algo muito profundo na família Grant. No entanto isso significava...
Zumbindo acima. Um helicóptero? Muriel olhou para cima como se pudesse ver através do teto.
— Muriel McAuley... — disse uma voz de fora, ecoando por um megafone com autoridade. — Nós a cercamos. Não machuque ninguém.
Ela olhou para Billy. Este tomou a sua mão.
— Tarde demais para isso! — disse ele, e então sorriu para ela. — Essa foi outra piada. Estou ficando bom.
— Sim! — disse Muriel baixinho. — Sim, está.
— Saiam com as mãos para cima, ou seremos forçados a entrar.
Eles estavam blefando? Muriel não sabia. Não era nenhuma surpresa que a esposa idosa de um pescador nunca havia se envolvido em uma situação com reféns antes, nem em um impasse com a polícia.
— Não precisa haver mais derramamento de sangue. Entregue-se.
Conor devia ter conseguido sair. Que bobagem terá dito a eles? Que mentiras havia inventado?
Seu telefone começou a tocar. Tentou ignorar. A polícia chegaria em breve. Quantos seriam? Quantos homens armados, quantas câmeras gravando os eventos? Quantas pessoas vigiando em casa?
O telefone continuou a tocar.
Não sabia o que fazer. Seria o fim? Era demais. A vida tinha sido tão simples, um dia. Tão agradável. Agora não passava de um inferno. Olhou para os cadáveres meio devorados dos seguranças, para as criaturas escorregadias se contorcendo pelo chão em direção a Billy. O fedor fétido de decomposição era insuportável. Precisava sair daquele maldito banheiro. Era melhor atender o telefone, sem dúvida era a polícia perguntando sobre suas exigências.
Era tudo tão ridículo. A única coisa que queria era que todos a deixassem em paz, junto com Billy. Seria pedir demais?
Muriel se livrou da mão de Billy e se levantou, vislumbrando-se no espelho, com o tronco todo encharcado de sangue.
— Aonde você vai?
— Vou atender o telefone. — respondeu, depois parou e se virou para ele. — Não coma o Grant enquanto eu estiver fora.
— Não vou.
Ela caminhou pelo corredor, grata por estar livre do banheiro, curvando-se ao passar pelas janelas, caso tivessem um daqueles atiradores prontos para matá-la, como nos filmes. Na sala de estar, acomodou-se na cadeira e pegou o telefone.
— Alô?
— Vovó? É você?
Muriel sorriu. Não era a polícia. Era Jack, seu amado neto. Parecia estar chateado, como se tivesse chorado.
— Vovó, você está bem? O que está acontecendo? Você está na internet toda!
— Ah, estou bem. — disse ela. — Como está Londres?
— Dane-se Londres! — o rapaz fez uma pausa. — Desculpe, não queria xingar. Mas, vovó, por favor, o que está acontecendo? — o rapaz estava chorando, podia ouvir isso em sua voz.
— Está tudo bem, Jack. Sua avó vai ficar ótima.
— Bem? Bem? Tem um... Tem um...
Um helicóptero zumbia acima, abafando sua voz. Quando passou, ele soluçava ao telefone.
— Entregue-se. Por favor. Estou assistindo ao vivo e posso vê-los lá fora.
Muriel procurou o controle remoto e ligou a TV. A primeira coisa que viu quando a imagem abriu foi sua casa e um homem sério de terno falando para a câmera. Uma mensagem apareceu na parte inferior da tela.
PATRICK GRANT EM SITUAÇÃO DE REFÉM... VÁRIAS PESSOAS ESTÃO MORTAS OU FERIDAS... A RODA DA FORTUNA SERÁ REINICIADA EM BREVE...
— Relatos de tiros... — dizia o jornalista. — O filho de Grant, Conor, escapou da confusão, embora ainda não tenhamos conseguido falar com ele.
— E o que está acontecendo agora? — perguntou uma voz fora de cena vinda do estúdio.
O homem lançou um olhar furtivo para a casa de Muriel.
— Parece haver algum tipo de impasse na casa da Srta. McAuley.
— É Senhora! — resmungou Muriel.
— Sabemos que Patrick Grant e três membros de sua equipe ainda estão lá. — continuou o âncora. — Embora, com a quantidade de tiros ouvidos, só possamos estimar o número de vítimas.
Policiais conferenciavam atrás do repórter. Um sinalizou para o outro, acenando com o braço em um movimento que sugeria que alguém iria se esgueirar pelos fundos da casa. Muriel desligou a televisão e olhou entorpecida para a tela preta e vazia. Uma vozinha crepitou de algum lugar, e percebeu que Jack seguia ao telefone, com o fone pendurado pelo fio. Ela o levantou e o colocou no ouvido.
— Vovó? Vó, você está aí?
— Estou aqui, Jack. Tudo vai ficar bem, eu prometo. É tudo só um mal-entendido bobo.
— Disseram que você matou alguém.
— Não, não eu. Billy matou.
— Billy...? Quem é Billy?
Ela sorriu tristemente.
— Ora, Billy é o seu avô! Está aqui comigo e vai me proteger.
Seguiu-se um longo silêncio.
— O vovô morreu. Você... Sabe disso, né?
— Não, ele não estava morto. Só ficou fora por um tempo. Contudo voltou agora e não vai deixar que nada me aconteça. Grant atirou em mim e Billy salvou minha vida. Ele arrancou a bala de mim! Nossa, foi uma visão e tanto.
Jack soluçou do outro lado da linha.
— Jack, me escuta. Pode achar que estou louca, no entanto não estou. Billy voltou mesmo. — Muriel esperou, ouvindo a respiração entrecortada do seu único neto. — Eu te amo, Jack. Você é um garotinho bonzinho. Diga ao seu pai que também o amo, por favor. Duvido que tenha a chance, e acho importante dizer adeus aos seus entes queridos.
— Adeus? O quê...
— Está tudo bem. Sei o que estou fazendo. —suspirou. — Sei que vai ler muitas coisas sobre mim, mas nenhuma delas é verdade. Esses homens, os da Organização Grant... Mataram o Arthur Eastman lá da rua. Tentaram nos expulsar de casa à força.
— Vovó, por favor...
— Shhh, sua avó está falando. Jack, vou sair logo, e não sei o que vai acontecer quando sair. Porém antes de ir, quero que me prometa uma coisa. — Muriel não esperou que seu neto concordasse. — Se ama alguém, diga a essa pessoa. Diga todos os dias. Nunca a deixe esquecer. E se ela for embora por um tempo, nunca a esqueça. Ela pode voltar, Jack. Eles podem voltar.
— Vovó...
— Adeus, Jack. Eu te amo! — Muriel disse por fim, e colocou o fone no gancho. O homem lá fora ainda gritava no megafone, contudo Muriel não estava mais ouvindo.
Ela caminhou pelo corredor, abaixando-se sob a janela novamente, e voltou ao banheiro, onde Billy e Grant esperavam. Grant jazia imóvel no chão coberto de sangue, embaixo da pia, com a arma fora de alcance. Billy agachou-se nu ao lado. Olhou para Muriel.
— Quantos estão aí?
Houve uma pequena demora para responder.
— Muitos.
— Posso matá-los. — disse.
— Todos?
— Todos. Não seria a primeira vez. Não cheguei tão longe sem aprender a sobreviver.
— Alguns deles são inocentes, Billy. Nem todos são pessoas más.
— Eu também matei inocentes. Às vezes é preciso... Para sobreviver.
Muriel balançou a cabeça e sentou-se ao lado de Billy. Ela pegou a arma de Grant e a girou na mão.
— Não, não posso deixá-lo fazer isso. Pessoas más podem morrer. Aceito isso. No entanto não os inocentes.
— Vou ser rápido. Vou quebrar os seus pescoços antes que...
— Billy, não! Mesmo que o faça... E depois? O que vai fazer depois que as câmeras de TV transmitirem seu massacre ao vivo para o mundo ver, hein? Vão mandar o exército atrás de você!
— Vou matar todos para te proteger. Pode levar algum tempo, mas tempo é algo que tenho de sobra.
— É... Entretanto eu não tenho. Tenho oitenta e quatro anos, Billy. Não quero passar o resto da minha vida fugindo. Não somos exatamente Bonnie e Clyde, somos?
— Então o que quer?
Muriel pensou. Com a morte respirando em seu pescoço, a resposta lhe veio sem muita dificuldade.
— Se este é o fim, Billy, então o que quero é passar mais um dia juntos. Nada mais. Só mais um dia perfeito.
Billy olhou para a carnificina que os cercava. Sangue, intestinos e pequenos pedaços de detritos humanos espalhados pelo chão.
— Para um dia perfeito, não começou bem.
— Mais uma das suas piadas?
— Achei que essa foi boa.
De repente tomada pela emoção, ela pegou a mão dele e o puxou para perto.
— Me prometa uma coisa, Billy.
— Qualquer coisa.
Ela engoliu em seco.
— Prometa-me que desta vez poderei me despedir.
Ele a beijou e, embora o quarto fedesse a sangue, e embora ela soubesse que morreria hoje, foi o beijo mais perfeito e extraordinário de sua vida.
— Prometo.
Muriel se afastou relutantemente e passou a mão em sua bochecha barbeada.
— Billy McAuley... Você me acompanharia até a Caverna de Rory?
Billy assentiu.
— Seria uma honra.
E desta vez, Muriel não conseguiu mais conter as lágrimas.
***
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