quarta-feira, 21 de agosto de 2024

I Was Caught up in a Hero Summoning, but That World Is at Peace — Capítulo 90

Capítulo 90: Eu fui avisado


Nas profundezas da Floresta dos Espíritos, encontrei um dos Seis Reis, o pináculo do Reino Demoníaco... O Rei do Mundo, Lillywood Yggdrasil.



A pessoa que se tornou uma com a árvore continua a falar em um tom calmo com o atônito eu.



“Sinto muito por ter te surpreendido. Mas, de certa forma, foi uma sorte tê-lo encontrado aqui. Queria te conhecer uma vez.”



“Eu?”



“Sim, ouvi a seu respeito por Isis e Kuromueina, e pensei em te fazer uma visita depois do Festival da Árvore Sagrada.”



“Kuro e Isis-san, hein... Errr, Lillywood-sama...”



“Não precisa adicionar um título honorífico. Pode apenas me chamar pelo meu nome, como chama Isis e Kuromueina.”



Com respeito à Lillywood-sama... Não, Lillywood-san, ouvi de Lilia-san e dos outros que ela era uma das mais gentis dos Seis Reis, e parece que o que ouvi era verdade, pois a voz de Lillywood-san é gentil, e ela fala comigo, um mero ser humano, de uma maneira muito educada.



“Errr, bem, então, por favor, deixe-me chamá-la de Lillywood-san. Você já sabe meu nome, porém mais uma vez... Meu nome é Miyama Kaito. É um prazer conhecê-la.”



“Obrigada por sua cortesia. É um prazer conhecê-lo também.”



“Hmm, por que Lillywood-san estava planejando me visitar?”



Eu me curvo uma vez para Lillywood-san, que educadamente retribuiu minha saudação.



E então, perguntei o que queria dizer quando disse querer ‘fazer uma visita depois do Festival da Árvore Sagrada’.



Não preciso duvidar da sua pessoa agora, contudo Lillywood-san é uma existência com status extremamente alto... É uma das mais importantes do Reino Demoníaco, e tinha uma presença que não minaria esse título.



É por isso que me perguntei.



Foi apenas uma coincidência eu ter conhecido Kuro e Isis-san. E mesmo que meu encontro com Lillywood-san aqui tenha sido inesperado, ela parecia já me conhecer e querer me encontrar, e não estou a par do motivo.



Ao ouvir minhas palavras, Lillywood-san devolve um sorriso e responde.



“Havia duas razões pelas quais queria vê-lo... Uma era só porque me interessei por você. E a segunda razão era... Queria vê-lo uma vez para expressar minha ‘gratidão’.”



“Gratidão, é? Pelo que...”



“Todos os Seis Reis são próximos uns dos outros... No entanto, de todos eles, tenho mais oportunidades de falar com Isis, e posso dizer que Isis é uma amiga de longa data.”



De fato, se bem me lembro, quando Isis-san veio visitar, ela mencionou como ‘Lillywood contou a ela sobre isso’, e as duas devem ser como amigas íntimas.



Assim que Lillywood-san estava explicando, seus olhos se estreitaram um pouco em tristeza antes de continuar falando.



“Pensei que entendia o sofrimento que Isis estava passando... Mas não pude fazer nada a respeito. Como sou um ser com poder comparável ao de Isis, não consegui realizar seu desejo de ‘entrar em contato com os impotentes também, e encontrar alguém que a aceitaria mesmo que tal ser não tivesse poder’.”



“...”



“Estive ocupada com meus próprios assuntos, e vendo Isis ficando triste e solitária, sempre me senti frustrada. Porém então, você apareceu na porta dela.”



“Eu?”



Lillywood-san parecia se importar muito com Isis e estar se sentindo culpada por sua incapacidade de fazer a dor de Isis-san ir embora.



“Sim, desde que te conheceu, Isis tem estado muito feliz e toda vez que te visita, fala alegremente a seu respeito. Vê-la assim me deixa satisfeita. Não consigo deixar de ficar muito feliz por ela conseguir rir do fundo do coração.”



“Não acho que realmente fiz tanto assim...”



“Não, desde que Isis te conheceu, o gelo frio e duro que a cercava por todos esses anos desapareceu. Por isso, tenho uma dívida de gratidão com você que é grande demais para expressar em palavras. Kaito-san, muito obrigada.”



“Ah, não, bem...”



“Realmente gostaria de agradecê-lo. Se houver algo que possa fazer para ajudar, por favor, me avise.”



Olhando para Lillywood-san enquanto abaixava a cabeça para mim e expressava sua gratidão, apenas cocei minha cabeça, um pouco confuso.



Agora, o que faço? Se ela disser que quer me agradecer do nada...



Não é que eu queira algo em troca por estar em contato com Isis-san. Gosto de estar com Isis-san por ser uma pessoa legal, gentil e divertida, e não estou pensando em ganhar nada ao fazê-lo.



Então seria correto dizer não aqui, porém... Havia uma coisa que inevitavelmente ficou na minha mente.



“Lillywood-san. Sobre Isis-san... Falei com ela porque Isis-san é uma amiga importante para mim e gosto de estar junto. Então, pra ser honesto, não quero ser recompensado por algo assim...”



“...”



“Então, por favor, considere este como um pedido que não tem nada a ver com esse assunto. Se não quiser fazer, pode recusar, pois estou ciente de que pode ser um pedido rude. Contudo, se for possível... Posso ter um dos ‘Fruto da Árvore do Mundo’?”



Sim, a única coisa que ficou na minha mente foi Sieg-san.



Ela disse que não queria curar a ferida e que não a importava se não conseguisse falar, entretanto talvez um dia pudesse mudar de ideia. Pode chegar um momento em que precise da voz.



Então, se houver uma maneira de recuperar a voz quando chegar a hora, quero dar a Sieg-san, que sempre foi uma grande ajuda para mim.



Então, depois de responder que não estou o pedindo como compensação por fazer amizade com Isis-san primeiro, perguntei isso enquanto me curvava profundamente para Lillywood-san.



Depois de ouvir minhas palavras, Lillywood-san ficou em silêncio por alguns momentos antes de responder com calma.



“Claro que não me importo. Vou te dar quantos quiser.”



“Eh? E-Está tudo bem? Não é algo incrivelmente valioso?”



“Não, não é tão valioso assim na verdade. Em primeiro lugar, estou restringindo sua distribuição porque estou preocupada que o fato de que pode curar qualquer ferimento nunca resulte em algo bom.”



Em resposta ao meu pedido irracional, Lillywood-san concorda sem hesitar nem parecer ao menos incomodada.



Parece que o Fruto da Árvore do Mundo, que é extremamente raro e caro para o mundo, não é tão raro para Lillywood-san.



“Se este fruto que pode curar qualquer ferimento pudesse ser obtido com facilidade, aqueles que se especializam em Magia de Recuperação e tratamento médico perderiam seus empregos. E não apenas isso, também priva muitas pessoas da sensação de perigo. O Fruto da Árvore do Mundo pode curar ferimentos, todavia não pode reverter a morte... Se as pessoas começarem a pensar que não há problema em se machucar porque seus ferimentos serão curados, causará muito caos no mundo. Portanto, coloquei restrições à circulação do Fruto da Árvore do Mundo no mundo.”



O que Lillywood-san disse é plausível.



Se todas as feridas puderem ser curadas, mais pessoas perderão o senso de urgência e, dependendo de como o usarem, poderão abusar dele o quanto quiserem.



É por esse motivo que parece estar restringindo a distribuição dos Frutos da Árvore do Mundo.



Enquanto aceno em resposta às suas palavras, um galho cresce da árvore com a qual Lillywood-san está unida.



Esse galho alcança a minha frente e produz uma fruta que parece um cristal transparente.



“Aqui está, este é o Fruto da Árvore do Mundo.”



“Muito obrigado.”



Recebendo a fruta, da qual até conseguia sentir a divindade, agradeci a Lillywood-san antes de guardá-la na minha caixa mágica.



Então, Lillywood-san sorri com uma expressão um tanto preocupada no rosto.



“No entanto, não acho que isso seja o suficiente para retribuir minha gratidão.”



“Eh? Não, eu senti que estava sendo egoísta quando te pedi o fruto, então...”



“Posso ver em seus olhos. Você não o quer para si mesmo. É para outra pessoa, certo? Então, ainda não é o suficiente para retribuir minha gratidão.”



“Não, errr...”



“Então, aqui está o que farei. Sempre que precisar da minha ajuda no futuro, por favor, me chame. Prometo estar lá para você.”



Dizendo isso, os olhos de Lillywood-san ficaram sérios.



O que há com essa proposta? Me é difícil imaginar uma situação em que tenha que pedir ajuda a um dos Seis Reis, Lillywood-san, mas os seus olhos pareciam estar focados em algo.



Não sei se é porque estou tendo esses pensamentos ou não, porém Lillywood-san falou calmamente com os olhos me encarando cheios de seriedade.



“Por favor, tome cuidado com o Rei Fantasmal, Sem Rosto.”



“Eh?”



“É provável que Sem Rosto já o esteja observando como uma entidade única. E agora, essa pessoa talvez esteja avaliando seu valor. Seja você um perigo para este mundo ou não...”



“...”



“E se essa pessoa te julgar como um perigo, Sem Rosto vai lidar com você impiedosamente. Então, se notar algo fora do comum nos arredores, por favor, me chame. Pelo bem de Isis, não posso me dar ao luxo de te perder.”



Para essas palavras ditas calmamente, não posso dar nenhuma resposta a elas.



O Rei Fantasmal, Sem Rosto, um dos Seis Reis que ainda está envolto em mistério. Pelo que me lembro, Chronois-san também disse que ela realmente não sabe o que o Rei Fantasmal está pensando.

Querida mãe, pai — conheci Lillywood-san, e ela me deu o Fruto da Árvore do Mundo. E me deu um aviso — que devo ter cuidado com o Rei Fantasmal.

***

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