quarta-feira, 10 de setembro de 2025

The Haar — Capítulo 05

Capítulo 05


O sol entrava através de cortinas rasgadas, criando estranhas novas galáxias na parede. Os olhos de Muriel se abriram. Ela olhou ao redor, confusa. Teria dormido a noite toda em sua cadeira? Seu corpo dolorido lhe dizia que sim, era justo o que tinha feito. Também lhe dizia que estava infeliz com a situação, mas havia pouco que pudesse fazer a respeito agora.

Levantando-se, com as juntas rangendo, caminhou a passos lentos até a cozinha. Arthur havia arrumado tudo, lavando a caneca e o cinzeiro e deixando-os no escorredor de pratos ao lado da pia. Ela pegou um copo vazio e esperou um minuto inteiro antes que o líquido preto que jorrava da torneira voltasse à sua qualidade imaculada de sempre. Não sabia o que os homens de Grant tinham feito com o abastecimento de água, porém quando falou com eles, estes já haviam se isentado de toda a responsabilidade, cantando seu refrão familiar de “Converse com seu advogado”.

— Deveriam imprimir isso num adesivo. — ela sorriu.

Era mais um dia sombrio. O haar
¹, aquela neblina marinha congelante, pairava no litoral, formando uma parede cinzenta impenetrável sobre o oceano. Se Muriel não soubesse, teria pensado que o fim do mundo havia chegado. O que havia além daquele misterioso haar? Nunca saberia. O haar sempre vinha até ela, e nunca o contrário. Ele se arrastava para o interior, envolvendo sua casa antes de se dispersar, levando seus segredos consigo. Ela se lembrou das histórias marítimas que Billy costumava contar nas longas noites de inverno perto da lareira, um copo de uísque em uma mão, o cachimbo na outra, contos de visões e sons estranhos, de harpias e selkies, de marinheiros enlouquecidos, de barcos perdidos no mar...

O copo d’água encheu até a borda e transbordou. Muriel inspecionou o copo em busca de contaminantes e, satisfeita de que era potável, colocou um pouco de paracetamol na boca e engoliu. A vida era uma batalha constante para evitar a dor ultimamente, e hoje a dor estava vencendo.

Dormir naquela cadeira maldita não tinha ajudado.

Mesmo assim, estava mais em forma do que muitas pessoas da sua idade. Tinha que estar. Desde que a Organização Grant destruiu os correios, se tornou mais autossuficiente do que nunca, cultivando seus próprios vegetais e trocando produtos com os outros moradores, cortando sua própria lenha, fazendo e remendando suas próprias roupas.

Como nos velhos tempos.

Enquanto a chaleira fervia, sentiu uma vontade crescente de sair da casa por um tempo. Talvez fizesse uns biscoitos amanteigados e levasse para Arthur como agradecimento por tê-la defendido ontem?

Sim, faria isso. Uma boa ideia. Começaria logo após sua xícara de chá, dando aos analgésicos tempo suficiente para fazerem seu efeito antes de se preparar para mais uma manhã escocesa amarga. Encontrou o controle remoto da TV e a ligou. Era uma especial que seu neto havia lhe comprado, com botões extragrandes que seus dedos conseguiam manusear.

O noticiário estava passando.

— Ah, hoje não. — falou. A notícia era deprimente demais. Olhou para os dedos, forçando-os a permanecerem imóveis enquanto tentava ajustar o canal para... A voz de Arthur ecoou na TV.

— É uma farsa da justiça... — ele dizia. Seu sotaque era forte, como ficava quando falava alto e era beligerante. Muriel olhou para a tela e lá estava. Imagens de vídeo, que nem sempre estavam lá, de Arthur sendo escoltado para fora de sua propriedade algemado, ladeado por dois policiais sérios. Levava o mesmo suéter surrado de ontem, o cabelo despenteado, as bochechas sem barbear.

— Sou um homem inocente! — rugiu para a câmera, antes que os policiais o colocassem no banco de trás do carro, silenciando-o. A filmagem cortou para o estúdio, onde uma jovem e bonita apresentadora de notícias olhava solenemente para sua plateia imaginária.

— O Sr. Eastman tem estado no centro de uma recente controvérsia por seu papel no atraso da construção do campo de golfe de Patrick Grant ao longo da costa escocesa. — ela entoou em um tom grave. — O Sr. Eastman, junto com vários outros moradores, insiste que Patrick Grant não tem o direito de construir em terras que alega possuir. Esta, no entanto, é a primeira vez que alguém recorre à violência.

— Violência? — sussurrou Muriel. — Você viu o que fizeram com a nossa vila?

A apresentadora continuou.

— Temos Patrick Grant ao vivo via satélite agora. — disse. A tela se dividiu em duas, com o rosto repulsivo de Patrick Grant ocupando metade desta. Ele usava um elegante terno azul-marinho e sua expressão habitual de presunção impenitente. A apresentadora começou seu interrogatório.

— Sr. Grant... — disse ela. — O senhor vai apresentar acusações criminais contra o Sr. Eastman?

Houve um atraso de vários segundos devido à conexão via satélite, então Grant sorriu condescendentemente.

— Não, desta vez não. Quero dizer, com o que ele vai pagar? Com terra?

A apresentadora conteve um sorriso.

— Na verdade... — prosseguiu Grant. — Tenho pena desse senhor. O homem é doente mental. Não deveria estar morando sozinho. Vai acabar se machucando ou machucando outra pessoa.

Muriel tentou mudar de canal, contudo suas mãos não permitiram.

— Então, o que você diria ao Sr. Eastman? — perguntou a jovem.

Mais dois segundos de atraso, e então Grant lançou um olhar transparentemente desagradável de gentileza.

— Aceite minha oferta. Mude-se para um lugar mais seguro, onde não será um perigo para si mesmo ou para a comunidade. Afinal, temos que pensar nas crianças. Estou tentando...

Muriel correu até a televisão e apertou o botão de ligar com os nós dos dedos.

— Oh, Arthur... — murmurou, mal reconhecendo a própria voz. Parecia velha.

Velha e acabada.

De repente, a casa pareceu pequena demais, as paredes se fechando sobre ela. Estendeu a mão para pegar o casaco, lutando para tirá-lo do gancho, lutando para girar a maçaneta da porta, lutando para abri-la. Tudo era uma luta agora. Seus olhos se encheram de lágrimas, seu coração de tristeza. Estava feliz por Billy não estar ali para vê-la assim, uma casca inútil de si mesma.

Lá fora, o ar a atingiu com força, e ficou parada, deixando-o percorrer seus cabelos, acariciar sua pele. Não há cura melhor para a tristeza do que uma manhã escocesa fresca, era o que Billy costumava dizer. Muriel pegou sua bengala na lateral da porta e caminhou devagar pelo caminho, desviando os olhos do galinheiro em ruínas.

Os grandes bate-estacas berravam sua canção metálica, devastando o chão. Homens xingavam uns aos outros através de megafones, e o som se propagava por toda a praia. Protegendo os olhos da brisa, Muriel saiu do jardim e seguiu pela trilha costeira, que outrora fora um passeio popular para observadores de pássaros. A maré estava no auge. Em breve, recuaria preguiçosamente da costa, e nem mesmo Patrick Grant conseguiria impedir isso. Ela o imaginou em pé na praia, com os braços erguidos como o Rei Canuto, ordenando ao mar que parasse
². Em sua imaginação, ele usava um maiô listrado vermelho e branco, à moda antiga. A imagem a fez sorrir e, por um breve instante, se esqueceu de todo o resto.

Não durou muito.

Pensou em Arthur, algemado em cadeia nacional, com jeans sujos e um suéter desfiado, e em como devia ter se sentido humilhado.

É isso que Grant quer. Nos esmurrar até a submissão.

Nada estava fora dos limites para homens assim. Ele era o criminoso, não Arthur. Nenhum dos moradores de Witchaven, apesar do que diziam os noticiários.

— É bem provável que seja o dono de todos os canais.

Homens assim... Homens ricos, sem moral... Faziam de tudo para chegar ao topo. Mentiam e trapaceavam para chegar ao topo, pisoteando as pessoas comuns abaixo deles sem se importar. Isso já era ruim o suficiente. Mas pior ainda era a maneira como Grant tratava a terra. Um homem sem respeito pela natureza era o pior tipo de homem. Ela jamais entenderia alguém que pudesse andar por Witchaven sem sentir o coração se emocionar.

Abraçando a jaqueta com força, Muriel caminhou arrastando os pés na direção da Caverna de Rory. Supôs que estivesse se sentindo sentimental. A conversa com Arthur na noite anterior trouxe à tona sentimentos há muito adormecidos. A caverna ficava a mais de um quilômetro de distância, uma longa caminhada para Muriel, porém não fosse hoje, conseguiria ir amanhã? Ou depois?

Você tem tempo. É velha, mas é saudável.

Sim, hoje estava bem. Contudo o inverno chegaria em breve, trazendo janelas congeladas e temperaturas em queda livre.

— Que se dane o inverno!

Ela deixou a trilha e caminhou até a praia pelas dunas, a areia molhada e compactada sob seus pés. Se não estivesse tão frio, teria tirado os sapatos e apreciado a sensação da areia entre os dedos. No entanto, na sua idade, seria um convite para pegar hipotermia, então seguiu caminhando.

Algo balançando nas ondas chamou sua atenção. Uma boia? A coisa brilhou com um estranho brilho arco-íris sob o sol nebuloso da manhã e depois desapareceu.

Muriel parou e observou, esperando por outro vislumbre, entretanto a visão se foi, desaparecendo na névoa fina do haar que se aproximava.

— Oitenta e quatro anos, e você ainda me surpreende. — ela sorriu. Percebeu que estava chorando.

Devia ser hora do almoço quando chegou à caverna. Seu estômago roncou e desejou não ter saído com tanta pressa e esquecido de levar um sanduíche. Parou e se virou, olhando para suas pegadas na areia. Elas se estendiam ao longo da praia, serpenteando entre pedras e algas pretas ressecadas.

Era uma vez dois conjuntos.

— A vida continua. — sussurrou Muriel. — Para o bem ou para o mal, a vida continua.

Os penhascos de granito se erguiam da areia, elevando-se acima dela. A Caverna de Rory ficava à frente, com a entrada aninhada entre dois afloramentos rochosos e acessível apenas na maré baixa. Ali embaixo, ao pé dos penhascos, não ouvia mais os escavadores e as máquinas. Parecia os velhos tempos.

Vozes ecoavam de dentro da caverna, e uma sensação de decepção se instalou em seu estômago. Alguém já estava lá dentro. Mal poderia culpá-los. A atmosfera ao redor da Caverna de Rory era diferente, e a acústica lá dentro era realmente especial. Quando Billy estava no mar, Muriel costumava ir até a caverna para cantar com toda a força. As paredes lisas de rocha faziam sua voz soar melhor, e entoava suas canções e baladas folclóricas favoritas, e as vezes até algumas de Bobby Vinton e Frankie Avalon.

Ela sorriu, esquecendo o frio, e cantou.

Vivia uma esposa no Poço de Usher,
E uma esposa rica ela era.
Ela tinha três filhos robustos e valentes,
E os enviou para o mar.


Em algum lugar no penhasco, uma gaivota solitária grasnou enquanto as vozes flutuavam etereamente da câmara.

Eles não estavam a uma semana dela,
Uma semana, mas apenas uma,
Quando a notícia chegou à esposa carlina,
Que seus três filhos tinham falecido.


A entrada a chamava. Muriel deu um passo à frente. Enquanto cantava, percebeu que não conseguia parar de pensar naquele brilho estranho e radiante no mar.

Um efeito de luz, o sol refletindo nos respingos espumosos, ou...

Um grito se elevou, interrompendo o lamento. Veio da caverna.

Muriel parou de cantar. Era um grito de dor. Alguém estava ferido, tinha certeza disso, e retomou sua jornada em direção à entrada, tentando acelerar o passo.

Uma figura pálida emergiu da caverna. Uma mulher. Ela estava nua e correndo, seus longos cabelos esvoaçando atrás dela. Seus pés ficaram presos na areia, fazendo-a tropeçar e cair, girando no ar e aterrissando de costas. Se havia notado Muriel, não deu nenhuma indicação. Será que estava ferida? Onde estavam suas roupas? Não havia mais jovens em Witchaven, então o que uma jovem estava fazendo ali?

— Você está... — Muriel começou a dizer, antes de notar um homem saindo da caverna. Ele também estava nu. Ele correu em direção à garota, sua ereção liderando o ataque, e a mulher recuou, gritando de alegria quando o homem se aproximou.

— O que está acontecendo? — gritou Muriel.

O homem cravou os calcanhares na areia e se virou para olhá-la.

— Quem diabos é você? — perguntou o homem, caminhando em sua direção, sem nem se dar ao trabalho de cobrir a nudez.

Muriel o reconheceu.

Conor Grant, filho de Patrick, o homem encarregado de supervisionar as operações diárias do desenvolvimento do campo de golfe na ausência do pai. Muriel tinha visto Conor no noticiário, embora nunca o vira cara a cara.

E agora, o estava vendo muito mais do que esperava.

Conor fungou, piscando erraticamente, os ombros se contraindo.

— Você está invadindo propriedade! — falou, sua voz tomando uma conotação distraída. — Não deveria estar aqui.

As palavras a abandonaram. O homem estava nu e não parecia se importar. A garota se levantou com dificuldade e chegou ao lado de Conor, agarrando-se ao seu braço.

— Quem é ela? — perguntou a garota e passou a mão no nariz. — Livre-se dela.

Sua voz era petulante. Malcriada.

— Está invadindo propriedade. — repetiu Conor, em uma voz tão alta que ecoou pelos penhascos.

Muriel notou o pó branco endurecido ao redor de suas narinas.

Drogas.

Já tinha visto pessoas usando na televisão, porém nunca na vida real.

— Vou denunciá-lo à polícia! — disse, segurando sua bengala, desejando nada mais do que enfiá-la nos testículos expostos dele como um taco de golfe.

Não seria apropriado?

— Nós somos donos da polícia. — respondeu Conor, as palavras saindo de sua boca em alta velocidade. Ele olhou para sua companheira nua. — Da mesma forma que eu sou dona dela.

— Você não é! — riu a garota.

— Vistam-se, vocês dois. — disse Muriel.

— É a praia dele, vadia. — disse a garota.

Conor deu um tapa na bunda da garota com um estalo alto que fez várias gaivotas grasnarem e voarem para o céu, depois agarrou seus cabelos, puxou sua cabeça para trás e a beijou.

Muriel não sabia para onde olhar.

— Você é um monstro! — disse ela.

Conor empurrou a garota para longe e encarou Muriel com um sorriso irônico.

— Está com ciúmes? Quer tentar? Ouvi dizer que velhas sem dentes chupam melhor o pau.

O punho de Muriel fechou-se em torno de sua bengala.

— Você é um sujeito imundo! — respondeu. — Igualzinho ao seu pai.

A testa de Conor se enrugou.

— Estou cansado disso. Vim aqui para transar e você está acabando com a minha paciência.

Ele a empurrou. Não com força, contudo o suficiente para desequilibrar Muriel. Ela caiu. A areia molhada era dura, e o impacto a deixou sem fôlego. Seu olhar se voltou para a garota em busca de ajuda, contudo esta apenas apontou e riu.

— Puta merda, a vadia caiuuu! — ela gargalhou, batendo palmas.

Conor olhou para Muriel e sorriu.

— Nunca mais quero te ver aqui. — falou, puxando a garota para perto e começando a se afastar.

Muriel atacou com sua bengala. Não pretendia, no entanto seu corpo agiu quase por reflexo. O golpe atingiu Conor na parte de trás do joelho, fazendo-o tropeçar.

A garota respirou fundo, ofegante.

— Meu Deus, vai deixar essa velha fazer isso?

Era impossível não perceber a implicação.

Conor se ergueu sobre Muriel, com as bochechas vermelhas de fúria. Seu coração disparou, batendo forte, o corpo vibrando de raiva e terror enquanto Conor se curvava e arrancava a bengala da sua mão.

— Espere, eu sei quem é você. — disse ele, pulando de um pé para o outro, o pênis quicando a cada passo. — É, sei tudo sobre você. É a velha que não quer vender. Nós te oferecemos vinte vezes o valor daquele seu monte de lixo.

Ele bateu na coxa dela com a bengala. Muriel gritou.

— É, mostra pra ela! — riu a garota. — Bata nessa vagabunda até ficar roxa!

Conor a ignorou, concentrando-se nas tentativas de Muriel de se levantar.

— Bem, adivinha? Vou garantir que nunca receba um centavo. Está acabada. Ouviu, sua vagabunda? Está acabada, porra. Vai sair de Witchaven num saco para cadáveres.

Muriel rolou, tentando se desvencilhar enquanto Conor a chutava nas costelas.

— Socorro! — gritou, porém sua voz estava fraca. Que importância tinha? Não havia ninguém por perto para ouvi-la. Ninguém disposto a ajudar, pelo menos. Conor girou sua bengala de uma forma desajeitada e a jogou em direção ao oceano que recuava.

Um gemido agudo invadiu os ouvidos de Muriel e, quando conseguiu abrir os olhos, Conor Grant e a garota já tinham sumido. Não tinha certeza de quanto tempo havia ficado ali, entretanto quando se sentou, a maré estava baixa e o sol começava sua descida inexorável em direção ao horizonte. Sua bengala estava a uns bons seis metros dela, e agarrou a areia para alcançá-la. Uma dor aguda lhe perfurava as costelas a cada respiração, sua garganta chiando.

Por fim, seus dedos se fecharam sobre o cabo de madeira. Cravou-o na areia, o usando como alavanca enquanto se levantava com esforço, seus movimentos dolorosamente lentos. Ao se levantar, grãos de areia se espalharam de seus cabelos e roupas.

Apoiando-se, pressionou dois dedos contra as costelas. A dor era elétrica. Estaria quebrada? Não tinha certeza. O que sabia era que estava machucada como um pêssego de tanto bater em uma prateleira, então aquele chute deixaria uma marca e tanto.

Incapaz de se conter, ela chorou. Atrás estava a entrada da Caverna de Rory e algumas das memórias mais felizes de sua vida. Tudo parecia tão distante. Uma vida diferente.

Uma vida melhor. Uma época melhor.

Espere a maré subir. Deixe que ela te leve para longe deste inferno.

Não havia nada para ela aqui, não mais.

Deixe a maré levá-la para longe. Deixe que a leve para muito, muito longe, para o mar com os peixes, as baleias e as criaturas que o homem jamais vislumbrou. Deixe que a leve para longe de empreendimentos, campos de golfe, dinheiro e advogados.

Apenas deixe que a leve para longe.



Notas:
1. Haar, no contexto escocês, refere-se a uma névoa ou neblina fria e úmida do mar. Além disso, "Haar" pode ser um nome e um sobrenome em algumas culturas.
2. A história do “Rei Canuto e o Mar” é uma lenda sobre o rei dinamarquês Canuto, o Grande, que reinou na Inglaterra e na Dinamarca no século XI. A lenda narra que Canuto tentou impedir a maré de avançar, demonstrando sua crença de que seu poder era absoluto. No entanto, a maré não lhe obedeceu, inundando seus pés e vestes, o que o teria levado a reconhecer a limitação do poder real diante da natureza.

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